Conselho Nacional dos Direitos Humanos tem, no Rio, reuniões sobre o caso Marielle Franco

Integrantes do CNDH foram até a Delegacia de Homicídios da Capital e o Ministério Público.


Por Agência Brasil

Rio - Integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) participaram, na quarta-feira, de reuniões na Delegacia de Homicídios da Capital (DH) e no Ministério Público (MPRJ) sobre as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes. A presidente do CNDH, Fabiana Galera Severo, lembrou que, no dia seguinte aos assassinatos da vereadora e de seu motorista, integrantes do conselho também estiveram no Rio para encontros no MPRJ. "Naquele momento, o Ministério Publico se posicionou de forma bastante segura da desnecessidade de federalização (do caso) e agora manteve o posicionamento, porque as investigações estão avançando. Vai ter agora uma nova fase, com uma outra promotora, com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do MPRJ), e esperamos ter uma resposta segura e célere em relação ao assassinato da vereadora Marielle e do motorista Anderson, em razão de tudo que representa", afirmou.


A promotora Eliane de Lima Pereira, assessora de Direitos Humanos e de Minorias do MPRJ, disse que a promotora Letícia Emily, que assumirá temporariamente a 23ª Promotoria de Justiça do MPRJ, no dia 1º de setembro, já começou a trabalhar no caso. "Ela já expressou o desejo de obter auxílio do Gaeco e todas as conversas e diálogos foram feitos, ou seja, o Ministério Público não esperou que ela entrasse em exercício, para que não se perca tempo e recurso e as providências sejam as mais expressivas possível. O Gaeco é um grupo que tem expertise em investigações complexas e está muito bem aparelhado", completou.

Militares em comunidades
Sobre a intervenção federal na segurança pública do estado. A promotora Eliane informou que o diálogo do Ministério Público do Rio com o Ministério Público Federal e com o Ministério Público Militar tem sido frequente. Ela disse que o MPRJ tem se voltado a acompanhar todos os relatos de moradores sobre a atuação de militares nas comunidades. "Eu, pessoalmente, estive com uma colega, também do Gaesp (Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público), em uma comunidade bastante conflagrada no Alemão, e pude constatar com os oficiais e praças do Exército, para demonstrar como isso é prioritário e tem sido tomado com seriedade pelo Ministério Público como um todo", contou, acrescentando que, até agora, não foi constatada a confirmação de arbitrariedades por parte de militares durante as operações. "Isso não quer dizer que não haja indícios".

odia.ig.com.br

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