'Cinco estações do BRT foram dominadas pelo tráfico na Zona Oeste', diz Casa Civil

Paulo Messina disse que os locais viraram 'quiosques do 
tráfico de drogas' durante entrevista coletiva nesta terça-feira.


Por O Dia

Rio - O secretário da Casa Civil, Paulo Messina, afirmou que cinco estações do BRT TransOeste entre Cesarão 1 e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foram tomadas pelo tráfico, durante uma entrevista coletiva na tarde da terça-feira no Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR). Por isso, segundo o secretário, as estações não foram reabertas e seguem com as atividades suspensas até que as Forças de Segurança do estado retomem o controle dos locais. Messina afirmou ainda que os terminais viraram "quiosques do tráfico de drogas" após a falta de combustíveis provocada pela greve dos caminhoneiros, que causou a paralisação do serviço na madrugada do último sábado. Em nota, o consórcio informou que operação dos serviços do corredor TransOeste no eixo da Avenida Cesário de Melo só será retomada quando as autoridades de segurança pública garantirem as condições para o transporte de passageiros e o trabalho de nossos funcionários. "O eixo da avenida Cesário de Melo há tempos sofre com a violência. Nos últimos três meses, os serviços foram interrompidos oito vezes (somando 37 horas) em decorrência de conflitos na região. Diante desse cenário, o Consórcio BRT aguarda a avaliação e liberação por parte das autoridades para normalizar a operação na via", dizia o texto.

Policiais do 27º BPM (Santa Cruz) estiveram no trecho do BRT da Avenida Cesário de Melo e encontraram as estações fechadas, mas não confirmaram ocupações irregulares nos locais. Segundo a PM, a unidade atua de forma preventiva na região e mantém diálogo direto com o coordenador de segurança do BRT a respeito das demandas relacionadas a segurança pública. "Porém, hoje não houve acionamento da Polícia Militar por parte do BRT para atendimento de ocorrências. Há também um convênio entre a Corporação e o consórcio BRT, através do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), em vigor. Os locais de atuação dos policiais militares que trabalham neste convênio são indicados pelo próprio consórcio", diz a nota da corporação.

odia.ig.com.br

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