Fachin diz em entrevista que sua família tem recebido ameaças.

Ministro falou ao jornalista Roberto D'Avila; entrevista é exibida na Globonews.



Ministro Edson Fachin - Carlos Moura/SCO/STF.

Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, afirmou que sua família está recebendo ameaças e que já pediu providências à presidente do STF, Cármen Lúcia. "Uma das preocupações que eu tenho não é só com o julgamento, mas também com a segurança de membros de minha família. Tenho tratado desse tema e de ameaças que têm sido dirigidas a membros da minha família", afirmou, em entrevista ao jornalista Roberto D'Avila que foi exibida às 21:30h de terça-feira, pela Globonews. De acordo com nota divulgada à imprensa pela presidência do STF, antes da entrevista do ministro, Cármen Lúcia já tinha tomado providências em relação às preocupações de Fachin, como o envio de duas delegadas da Polícia Federal (PF) para Curitiba, cidade de origem do ministro, para avaliar o esquema de segurança. "Algumas providências que solicitei à presidente e à Polícia Federal por intermédio da delegada que trabalha aqui no tribunal já estão sendo adotadas", afirmou Fachin. "Nem todos os instrumentos foram agilizados, mas eu efetivamente ando preocupado com isso, e esperando que não troquemos a fechadura de uma porta já arrombada também nesse tema", completou, demonstrando bastante preocupação.

Fachin, que tem 60 anos e foi indicado para o STF em junho de 2015 pela então presidente Dilma Rousseff (PT), não relacionou as ameaças a nenhum caso específico em que esteja atuando ou que tenha julgado.

odia.ig.com.br

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