Socialite Carmen Mayrink Veiga morre aos 88 anos no Rio.
Ela era famosa no mundo da moda e frequentadora dos desfiles de
alta costura francesa. Sua filha lamentou a perda nas redes sociais.
Carmen entre a neta Maria e a filha Antônia: três gerações da sociedade carioca.
O DIA
Rio - Morreu na tarde de domingo, aos 88 anos, a socialite Carmen Mayrink Veiga, um dos maiores símbolos da elegância no país. Ela faleceu dentro de casa, no Rio de Janeiro. Carmen era casada com o empresário Tony Mayrink Veiga, que morreu no ano passado. A sua filha, Antônia Frering, lamentou a perda da mãe nas redes sociais. Nascida em 24 de abril de 1929, em Pirajuí, São Paulo, Carmen Therezinha Solbiati vem de uma família tradicional. Filha de Maria de Lourdes de Lacerda Guimarães e Enéas Solbiati, era neta do Barão de Arari e sobrinha-neta do Barão de Araras pelo lado materno. Seu pai era um rico financista de São Paulo que foi cônsul honorário do Reino da Itália. Carmen era frequentadora dos desfiles de alta costura francesa e famosa no mundo da moda quando conheceu seu marido. Eles se casaram em 1956 e ficaram juntos por 60 anos. Eles formavam um dos casais mais elegantes da alta elite, chegando a ser considerados “o casal mais chique da América do Sul” pela revista Vogue.
A socialite era presença constante na lista das mulheres mais elegantes do país. Ela chegou a fazer parte da lista de pessoas mais bem vestidas do mundo pela revista americana "Vanity Fair", em 1981. Ela foi a única brasileira a ser citada na biografia oficial de Yves Saint Laurent, uma das maiores colecionadoras de peças do estilista no mundo, além de aparecer no registros de clientes da alta costura de Paris desde jovem. Carmen possuía mais de 400 vestidos de alta costura, uma coleção considerada rara pelos especialistas em arte e alta moda.
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