Operação Calabar pode ir por água abaixo no Judiciário.

Foi a maior ação de combate à corrupção policial na 
história do estado. O alvo era o 7º BPM (São Gonçalo).


ADRIANA CRUZ

Rio - O desembargador da 6ª Câmara Criminal, Luiz Noronha Dantas, decidiu suspender liminarmente o processo contra o policial militar Dilmar Correia de Souza, Júnior, um dos 96 policiais militares acusados de corrupção na operação Calabar, deflagrada em junho. O pedido foi do defensor público Thiago Belotti de Oliveira. Ele sustentou ainda a inépcia da denúncia do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público, ou seja, sem validade, sob a alegação de que não há precisão nos dados e nem exposição do fato criminoso com todas as circunstâncias.

O magistrado abriu a porta para que todos sejam beneficiados. A decisão final será no julgamento do caso, com a participação de todos os desembargadores da câmara. Se a ação contra Júnior for anulada, os outros réus podem ser beneficiados. Assim, todos seriam soltos e o caso voltaria para a Polícia Civil continuar as investigações.

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