segunda-feira, 3 de abril de 2017

Quatro dos nove ministros do TCU são citados em investigações

Atual presidente, Raimundo Carreiro é formalmente investigado 
na Lava Jato. Outros três são mencionados em inquéritos.


Ministros do Tribunal de Contas da União
(TCU) são investigados ou citados em inquéritos.
ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - Dos nove ministros titulares do Tribunal de Contas da União (TCU) - órgão auxiliar do Congresso que analisa e julga as contas dos administradores de recursos públicos federais -, quatro são investigados ou foram citados em inquéritos que apuram prática de corrupção. Atual presidente da corte, o ministro Raimundo Carreiro é formalmente investigado no inquérito de Angra 3, no âmbito da Lava Jato. De acordo com o delator Ricardo Pessoa, dono da UTC, R$ 1.000.000,00 em espécie teriam sido requeridos por Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz. Segundo o colaborador, podia-se aventar que os recursos teriam como destinatário Carreiro, relator do processo referente à usina. Ricardo Pessoa disse que o objetivo do repasse a Tiago Cedraz seria evitar embaraços à licitação para a obra no processo. O ministro Cedraz foi ouvido no mesmo inquérito, mas nega que esteja sendo investigado. Vital do Rêgo Filho é investigado formalmente na Lava Jato em inquérito que apura suspeita de fraude e esquema para impedir convocações de empreiteiros na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás, da qual foi presidente quando senador - pelo PMDB da Paraíba.

Operação Zelotes
O ministro Augusto Nardes é alvo de inquérito sobre esquema no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O nome do ministro surgiu durante os trabalhos da Operação Zelotes, que apura esquema de pagamento de propina a integrantes do órgão, vinculado ao Ministério da Fazenda. Uma empresa que pertenceu a ele teria recebido recursos da RBS, empresa investigada por, supostamente, ter feito pagamentos em troca de influenciar a tramitação de processos no conselho. Os ministros negam envolvimento em quaisquer irregularidades.

Procurados, os ministros indicaram a assessoria para tratar sobre os casos, mas, até a conclusão desta edição, a reportagem não havia obtido resposta.

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