Teori adia até novembro julgamento contra Renan Calheiros na Lava Jato

Presidente do Senado é investigado por supostamente ter recebido propina para evitar a instalação de uma CPI da Petrobras.


Ministro Teori Zavascki é relator da Operação 
Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - O ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou para até novembro o prazo para conclusão da investigação em um dos inquéritos contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nestes autos, Renan é investigado por supostamente ter recebido propina para evitar a instalação de uma CPI da Petrobras. O Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura do inquérito em março deste ano, após pedido da Procuradoria-Geral da República. O alargamento do prazo foi pedido pela Polícia Federal e determinado por Teori. Em delação premiada, Carlos Alexandre de Souza Rocha, um dos entregadores de dinheiro de Alberto Youssef, cita conversas em que o doleiro mencionou pagamentos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Rocha, conhecido como Ceará, disse que "várias vezes" ouviu Youssef falar no nome do peemedebista. Em uma delas, Youssef teria dito que repassaria R$ 2.000.000,00 a Renan para evitar a instalação de uma CPI da Petrobras. Em outra situação o delator menciona uma entrega de R$ 1.000.000,00.

Foram ao todo três menções ao presidente do Senado. Os depoimentos de Ceará foram prestados entre o final de junho e o início de julho deste ano, na Procuradoria-Geral da República. As declarações foram mantidas sob sigilo até este mês, quando o relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, retirou o segredo da documentação. O senador Renan Calheiros nega enfaticamente recebimento de valores ilícitos. Desde que virou alvo da Procuradoria-Geral da República, o peemedebista tem reiterado que está à disposição da Justiça para esclarecimentos.

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