Presos na Lava Jato, entre eles José Dirceu, ficarão em silêncio em depoimento


Redação Bem Paraná com assessoria.

A oitiva dos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras (CPI), que estão em Curitiba para ouvir presos da Operação Lava Jato não deve apresentar fatos novos. Apesar do atraso de cerca de uma hora para o início dos depoimentos, logo no começo da audiências, os presos que seriam ouvidos, entre eles o ex-ministro José Dirceu, declararam que seguiriam a orientação da defesa de permanecerem calados.

A comitiva de deputados deve ficar em Curitiba até quinta-feira, 3, para, além de ouvir os presos, fazer acareações entre eles. Esta é segunda vez que os parlamentares vão à capital do Paraná para ouvir investigados que estão detidos na cidade. A primeira vez foi em maio. Os depoimentos são tomados no prédio da Justiça Federal de Curitiba, localizado no bairro Ahú. Entre os presos que serão ouvidos hoje está o ex-ministro José Dirceu, foi preso na 17ª fase da operação, no dia 3 de agosto. Segundo o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal , Dirceu participou da instituição do esquema de corrupção da Petrobras quando ainda estava na chefia da Casa Civil, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-ministro "repetiu o esquema do mensalão", conforme o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima. Além disso, Dirceu foi "instituidor e beneficiário do esquema da Petrobras", mesmo durante e após o julgamento do mensalão, ainda segundo o procurador.

Também estão programados as oitivas de Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras; Otávio Marques de Azevedo e Elton Negrão de Azevedo, executivos da Andrade Gutierrez; e João Antônio Bernardi, funcionário da empresa Saipem.

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