Zeca Pagodinho faz alegria da criançada com distribuição de presentes de Natal

Cantor distribuiu brinquedos de manhã. Em Realengo, Papai Noel veio de charrete.


FELIPE FREIRE

Rio - Do Polo Norte à Realengo e à Baixada, ontem foi a vez de dois Papais Noéis bem brasileiros distribuírem presentes. O cantor Zeca Pagodinho rodou o distrito de Xerém, em Duque de Caxias, com uma caminhonete recheada de caixas de carrinhos e bonecas, fazendo a alegria da garotada. Em Realengo, o trenó e as renas foram substituídos por uma charrete e um cavalo obediente, pilotados por Limachem Cherem, fundador e diretor da Escola de Papai Noel do Brasil. 

Zeca Pagodinho, mantendo uma tradição de 30 anos, começou a distribuição de manhã. Na cabeça do cantor, um gorro, para entrar no clima. Nas mãos, um sino para anunciar sua chegada pelas ruas em que passava. Na sua página no Facebook, ele fez o chamado: “Feliz Natal! Alô Xerém, vamos sair por aí com as crianças”.

Em Realengo, mesmo sob sol forte, o Papai Noel Limachem Cherem fez a festa. “O Papai Noel anda de charrete. Aproveitei para tirar uma foto com ele”, festejou Ana Beatriz, de 9 anos, com sua boneca nova. O ponto alto da festa ocorreu na Rua Vieira de Araújo, no Jardim Novo, onde Bom Velhino tropical distribuiu 500 presentes às crianças. 

“Isso vale muito a pena. O retorno é o que nos dá força no final de tudo. A gente recebe muito mais do que dá”, explica Limachem, que conta com a ajuda da família para dividir os gastos com os presentes. 

E foi graças à alegria das crianças que Limachem decidiu adiar sua aposentadoria das roupas vermelhas. Após decidir que iria pendurar o gorro no ano passado, uma mobilização em Realengo deu forças ao velhinho. “Começaram uma campanha para que eu viesse esse ano de novo. E, por isso, estou aqui, mesmo cansado e com muito calor. Cancelar minha aposentadoria foi a melhor opção, pois viver esses momentos emocionantes é maravilhoso”, completou o Papai Noel, que, na noite de Natal, trabalhou até as 02:30hs., da madrugada. Durante o trajeto pelas ruas de Realengo, Limachem Cherem, que realiza a ação social no bairro há 21 anos, parou sua charrete em frente à Escola Municipal Tasso da Silveira, onde 12 estudantes foram mortos, em 2011, por um ex-aluno. Ali foi feita uma prece silenciosa em homenagem às vítimas.


Reportagem: Natália Figueiredo
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