sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Assaltos e tiros levam pânico a trabalhador na volta para casa

Bando atravessou ônibus na Linha Vermelha e saqueou motoristas. Protesto tumultuou Central do Brasil.


O DIA

Rio - Em plena hora do rush, os cariocas viveram na noite da quinta feira momentos de pânico em dois pontos diferentes da cidade. Na Linha Vermelha, bandidos invadiram a pista para assaltar motoristas a 200 metros do 22º BPM (Maré). Por causa disso, a pista sentido Centro ficou fechada por uma hora. Na estação Central do Brasil, um confronto que tinha, de um lado, ambulantes e moradores do Morro da Providência e, do outro, guardas municipais e seguranças da Supervia, tumultuou a volta para casa de vários passageiros. 

Na Linha Vermelha, houve tiroteio entre a polícia e os criminosos que apedrejavam e roubavam ônibus, carros e motocicletas que passavam pelo local. A modelo Priscila Pires, ex-BBB, relatou no Facebook os momentos de tensão ao trafegar pela via, por volta de 19h. “Homens do Exército e política militar correndo entre os carros, se abaixando e atirando em direção ao morro. Rajadas de fuzil, a via sendo bloqueada e o nosso carro no meio do tiroteio”, relatou. 

Um ônibus ficou atravessado na pista e pelo menos dois carros foram abandonados. Na mesma hora do confronto, na comunidade Vila dos Pinheiros, próxima à Linha Vermelha, Paulo Ricardo Rodrigues Lima foi alvejado a tiros e morreu pouco depois de chegar ao Hospital de Bonsucesso.

Já na Central do Brasil, o confronto foi causado por um protesto feito por 30 moradores da Providência por causa da morte do vendedor ambulante Izaías Teixeira, de 22 anos. A confusão se estendeu até o Terminal Rodoviário Américo Fontenelle, na Rua Bento Ribeiro. O grupo ateou fogo e jogou objetos na pista. Policiais militares do Batalhão de Choque prenderam oito pessoas e quatro guardas sofreram ferimentos leves. Por causa do tumulto, comerciantes fecharam as portas e o trânsito ficou lento. A funcionária pública Lidiana Silva, de 25 anos, flagrou a situação ao dirigir à Central. “Tiro, bomba, correria, todo mundo se empurrando. Nunca tinha passado por esta situação, cheguei a passar mal”, contou.

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