sexta-feira, 17 de outubro de 2014

AÉCIO EVITA PROPINA AO PSDB: "SOUBE DISSO ONTEM"




Bahia 247 - Ao desembarcar em Salvador há pouco, onde faz campanha, o candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, conversou de forma breve com a imprensa e evitou falar sobre declaração da presidente Dilma Rousseff no debate do SBT ontem (16) de que o ex-presidente do PSDB, o falecido deputado federal Sérgio Guerra, teria recebido propina de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras.

"Não conhecia esse depoimento, soube dele ontem durante o debate", disse Aécio. O tucano afirmou ainda que a menção de Dilma ao fato "serve para demonstrar que ela está dando crédito às investigações da CPMI" da Petrobras. Aécio disse ainda que ficou "triste" após o debate do SBT porque sua Dilma teria "insistido em focar no passado e em ofensas pessoais a ele mesmo, como já havia feito com Eduardo Campos e Marina Silva".

O presidenciável tucano disse que sua vinda a Salvador servirá para reiterar o projeto 'Nordeste Forte', que pretende "finalizar todas as obras em andamento na região, melhorar a qualidade da educação e diminuir o número de homicídios em oito anos", o que reafirma sua intenção de extinguir a reeleição apenas em 2022. O candidato do PSDB fará caminhada no Centro de Salvador e está acompanhado de oposicionistas como o prefeito de Salvador, ACM Neto; o candidato derrotado a senador Geddel Vieira Lima (PMDB), o líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy e da candidata também derrotada ao Senado Eliana Calmon, a juíza-política do PSB.

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Nota:
Delator citou ex-presidente do PSDB 
Num dos seus depoimentos à Justiça Federal do Paraná, o delator Paulo Roberto Costa envolveu o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra no suposto esquema de corrupção. Segundo ele, Guerra recebeu dinheiro para que ajudasse a esvaziar uma CPI criada para investigar a Petrobras em 2009. Na época, Guerra era senador por Pernambuco e integrava a comissão. Ele morreu em março deste ano, aos 66 anos, vítima de um câncer no pulmão e foi substituído pelo presidenciável tucano Aécio Neves no comando do partido. 

De acordo com o jornal ‘Folha de S.Paulo’, Costa contou ter tomado providências para que o dinheiro chegasse ao senador do PSDB, que fazia oposição ao governo petista, mas disse não saber se ele recebeu os recursos. No depoimento, o ex-diretor afirmou que empresas que prestam serviços à Petrobras tinham como objetivo à época encerrar as investigações da CPI, porque, disse ele, ameaçavam prejudicar os negócios com a estatal. Em nota, o PSDB disse ao jornal que defende que todas as acusações feitas por Paulo Roberto Costa sejam investigadas. Já o filho do ex-senador, Francisco Guerra, afirmou que não tinha nada a dizer sobre a acusação, mas disse preservar o legado do seu pai “com muita honra”. (http://www.brasil247.com/).

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