sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Empresa Pública de Saúde teve presidente contratado, mas falta quadro efetivo

Órgão não funciona como deveria, embora já tenha mandatário nomeado desde 3 de dezembro.


CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - O órgão foi criado no ano passado a pedido do prefeito Eduardo Paes. Ainda não funciona como deveria, embora já tenha presidente nomeado desde 3 de dezembro. E com salário de R$ 19.608,64. Ao todo, são quase R$ 180 mil que Ronald Munk recebeu este ano para administrar a Empresa Pública de Saúde, a Rio Saúde, que não tem previsão de quando fará o concurso público para formar seu quadro efetivo de funcionários. A Secretaria Municipal de Saúde explicou, por nota, que o presidente montou uma equipe pré-operacional (que teria 23 pessoas), e agora está estruturando o quadro para a fase operacional. O município confirmou que os conselhos de Administração e Fiscal, além da diretoria da estrutura, “estão em vias de ser nomeados”. Alguns cargos já começaram a ser ocupados, no entanto.

Esta semana, o nome de João Roberto de Azevedo foi publicado no Diário Oficial como ‘agente facilitador entre a Auditoria Geral da Controladoria do Município e a Empresa Pública’, que funciona em Laranjeira, no prédio do Instituto Pereira Passos (IPP). Entre as funções da Rio Saúde estão capacitar e treinar na área de saúde, gerir e prestar serviços de engenharia clínica, manutenção predial das unidades vinculadas à Secretaria de Saúde.

A empresa já contratou serviços para consultoria técnica. A escolhida foi a Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec), que vai receber R$ 1,576 milhão. A vereadora Teresa Bergher (PSDB) quer saber o que foi feito exatamente desde dezembro até agora pela RioSaúde. “Vou entrar com um requerimento de informação com esta solicitação.”

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