Bancários rejeitam proposta e fazem greve a partir desta terça-feira

Categoria cruza braços em todo o país. Movimento será por tempo indeterminado.


AURÉLIO GIMENEZ

Rio - Os bancários do Rio confirmaram na segunda-feira, em assembleia, que entrariam em greve a partir de hoje, seguindo orientação para uma paralisação em todo o país por tempo indeterminado. Os funcionários prometem fazer piquetes em frente às principais agências. No sábado, representantes da categoria rejeitaram nova proposta feita pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) de 7,35% para salários e demais verbas, ante 7% propostos inicialmente. Os bancários querem 12,5%. Segundo o comando nacional de greve, a proposta apresentada pela Fenaban, na reunião do último sábado, na tentativa de evitar a paralisação nacional, foi considerada “insuficiente, não somente do ponto de vista econômico, mas também porque ignora completamente as demais reivindicações da pauta da categoria”. 

Os bancários pedem ainda piso salarial de R$2.979,25, 14º salário, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247, vale-alimentação e refeição, cesta-alimentação, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$724 ao mês. Também fazem parte da pauta gratificação de caixa no valor de R$1.042,74, gratificação de função equivalente a 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura de R$ 112,50. A proposta apresentada pela Fenaban de 7,35%, segundo os bancos, representa aumento real de 0,94% e a de 8% para os pisos salariais, de reajuste 1,55% acima da inflação. Mesmo com a greve, clientes devem ficar atentos aos vencimentos das contas. O boletos devem ser pagos nas datas de previstas em outros meios disponíveis como internet, caixa eletrônico ou rede 24 horas, aplicativo dos bancos no celular e correspondentes bancários.

Impasse entre petroleiros
A maioria dos funcionários da Petrobras ligada à Federação Única dos Petroleiros aprovou o acordo salarial deste ano, afastando a possibilidade de greve, apesar da rejeição da proposta por outra entidade representativa. A Federação Nacional dos Petroleiros, com menos sindicatos filiados, quer a rejeição da proposta. A mais recente prevê o reajuste de 6,51% do salário básico e de 9,71% da tabela de remuneração mínima de nível e regime. A FUP indicou a aprovação.

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