O principal conglomerado do Judiciário, no Centro do Rio, não tem licença do Corpo de Bombeiros para funcionar. Por lá circulam, por dia, mais de 30 mil pessoas. O Tribunal de Justiça (TJ) explica que tudo acontece por causa da primeira edificação de 1966, antes do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, de 1975. Hoje já são quatro prédios interligados. Embora três estejam de acordo com a legislação, não receberam autorização porque um continua sem. Ou seja, as edificações de um único endereço devem ser aprovadas como um todo.
O tribunal alega que , para efetivar a regularização, como implantar escadas de emergência e hidrantes, está fazendo licitação para a escolha de uma empresa. E mantém contato com os bombeiros e conta com Brigada de Incêndio 24 horas para garantir a segurança de pessoas e bens, tratados como prioridade.
Panos quentes
Enquanto o Tribunal de Justiça admite que a falta de licença dos bombeiros é um problema antigo, a corporação minimiza. Em nota, enumera os motivos de os prédios não terem certificados de aprovação: obra em andamento ou cumprimento de cronograma de execução. Ah, tá!
Sem infraestrutura
O Tribunal de Justiça alerta para os servidores não usarem uma simples cafeteira elétrica no prédio Presidente Business, Cidade Nova. É que a instalação não aguenta sobrecarga de energia. Ora, 44 Varas Cíveis foram transferidas para lá. O aluguel é de R$ 1 milhão, por mês. Fala sério!
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