Um pequeno novo estudo sugere que o cérebro responde a biscoitos recheados completamente como às drogas atuais - pelo menos se você é como um rato. O "centro de prazer" do cérebro, aparentemente fica tão ativado em resposta a eles como faz a cocaína e a morfina, o que poderia realmente ter algumas grandes implicações para a saúde pública. Embora o estudo tenha sido feito em ratos, dizem os autores, é provável e relevante para os seres humanos, bem como, e poderia explicar por que as pessoas têm tanta dificuldade em resistir a comer um pacote inteiro dos biscoitos. O estudo, que será apresentado na Sociedade para a conferência anual da Neurociência no próximo mês, também fez outra descoberta: Ratos, como seres humanos, gostam de comer o centro cremoso primeiro. Para testar como os animais responderam ao biscoito recheado contra as drogas, usaram uma equipe de ratos treinados para percorrer um labirinto. De um lado, biscoitos foram fornecidos, e do outro lado eram oferecidos bolos de arroz simples. Como seria de supor, os ratos foram significativamente mais propensos a gastar o tempo no lado com biscoitos do labirinto. A equipe também comparou estes resultados com ratos que foram treinados com morfina ou cocaína, em vez de dos biscoitos. Eles descobriram que, independentemente de qual "substância" aos ratos foram oferecidos (Biscoito recheado, cocaína ou morfina) gastaram aproximadamente a mesma quantidade de tempo no lado da "droga" no labirinto.
Estes dados comportamentais não são tão surpreendentes, mas os pesquisadores também relataram alguns resultados neurológicos interessantes. Quando ratos receberam biscoitos recheados, uma proteína chamada "c-Fos" foi expressada fortemente em uma área do cérebro chamada núcleo "accumbens", que é bem conhecido por ser ativa no prazer e vício.
"E basicamente nos diz quantas células foram transformadas em em uma região específica do cérebro em resposta às drogas ou biscoitos recheados", disse o professor de Connecticut College José Schroeder, que liderou a pesquisa. Biscoitos recheados realmente ativam células nesta área do cérebro mais do que cocaína ou morfina, o que sugere que essa combinação mágica de açúcar e gordura podem ser ainda mais deliciosa para o nosso cérebro do que as drogas.
"Nossa pesquisa sustenta a teoria de que os alimentos high-fat/high-sugar estimula o cérebro da mesma forma que as drogas fazem", disse Schroeder. "Isso pode explicar por que algumas pessoas não conseguem resistir a esses alimentos, apesar do fato de que eles sabem que são ruins para eles."
A pesquisa pode, portanto, ter alguma relevância para questões de saúde pública - ou seja, o fato de que os alimentos de alto teor calórico são muitas vezes de baixo preço e altamente viciante. E as conseqüências de comportamentos alimentares pode ser tão dramática como a de drogas, disseram os autores. "Mesmo que nós associamos riscos significativos para a saúde em tomar drogas como cocaína e morfina, alimentos high-fat/high-sugar pode apresentar ainda mais de um perigo por causa de sua acessibilidade e disponibilidade", disse outro autor do estudo, Jamie Honohan. "Escolhemos biscoitos recheados não só porque eles são favoritos da América, e altamente palatável para ratos, mas também porque os produtos que contêm grandes quantidades de gordura e açúcar são muito comercializados em comunidades com condições socioeconômicas mais baixas."
Houve um debate acalorado sobre se o vício em comidas trabalham de formas fundamentalmente semelhantes aos vícios mais "clássicos". Alguns estudos sugeriram alguns efeitos deletérios do açúcar, e levantou preocupações sobre os efeitos de certas variedades de açúcar e adoçantes sobre o cérebro, enquanto outros não têm tanta certeza. De qualquer forma, a combinação de açúcar e gordura parece ser particularmente difícil para as pessoas resistirem. Certamente fazer comida saudável disponível a custos mais baixos - e comercializá-las da maneira correta - é um problema em curso na indústria de "Big Food", e que está apenas começando a mudar das menores maneiras.
A estranheza final do estudo: os ratos aparentemente preferiam o recheio cremoso de baunilha ao próprio biscoito. Disse Honohan, "Eles abrem e comem o recheio em primeiro lugar." Embora este não seja provavelmente motivo suficiente para confirmar que os resultados são aplicáveis aos seres humanos, faz uma maravilha referência se nós realmente não somos tão diferentes, afinal.
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Colaboração: Margaret Knight Sypniewska
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