DEPUTADOS TROCAM BOLSAS ESCOLARES POR VOTOS

Denúncia é do Jornal da Metrópole; publicação diz que o Ministério Público da Bahia encaminhou à Assembleia Legislativa na quarta-feira (26) recomendação para que a Casa suspenda distribuição "aleatória" de bolsas de estudo em escolas e universidades privadas, "que permite uso do benefício como moeda de troca eleitoral"; presidente do Legislativo, deputado Marcelo Nilo (PDT) admite concessão de, em média, 230 bolsas por mês; "Qualquer pessoa indica: 220 bolsas para Assembleia não é uma média elevada".




Bahia 247 - O Ministério Público da Bahia (MP-BA) encaminhou à Assembleia Legislativa na quarta-feira (26) recomendação para que a Casa suspenda distribuição "aleatória" de bolsas de estudo em escolas e universidades privadas do estado, "que permite uso do benefício como moeda de troca eleitoral", conforme matéria do Jornal da Metrópole. O MP entende que execução de políticas públicas não é atribuição do Poder Legislativo.

Jornal fez várias denúncias de "farra de gastos da Casa, que conta com um gordo orçamento de R$ 444 milhões para 2014. Além disso, cada deputado dispõe de R$ 141 mil por mês para suas aleotrias (sic)".

A Assembleia Legislativa gasta cerca de R$ 500 mil por mês (R$ 6 milhões por ano), "despretensiosamente, na educação alheia". Escolha de quem vai receber o benefício "é um mistério", diz o jornal. O Ministério Público já solicitou à Casa lista com os beneficiários, mas ainda não teve resposta.

"Forma de seleção é aleatória e obscura. A indicação pessoal e o bom coração são os critérios de seleção. Portanto, parece que a educação é uma das moedas de troca na barganha instaurada na Assembleia Legislativa da Bahia", diz o Jornal da Metrópole.

O presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo, que quer ser candidato a vice-governador do PT, admite concessão de, em média, 230 bolsas por mês. "Qualquer pessoa indica: 220 bolsas para Assembleia não é uma média elevada". Porém, um assessor parlamentar que não quis se identificar desmente, segundo o Metrópole. "A pessoa vai lá, conversa com o deputado e ele indica. O deputado que decide se dá bolsa integral ou parcial. E o tempo, também. Cada um dos 63 deputados tem R$100 mil".

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