Polícia Civil pede ajuda para localizar agressores de PM na Rocinha

Enquanto isso, a Polícia Militar reforçou patrulhamento no Largo do Boiadeiro, localidade onde soldado da UPP foi agredido por cerca de 50 pessoas.


ATHOS MOURA

Rio - Enquanto a Polícia Civil pede a ajuda de testemunhas para identificar outros suspeitos de agredir o soldado Carlos Gustavo, da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, no dia 25, a PM informou que reforçou o patrulhamento na localidade Largo do Boiadeiro — onde, segundo a vítima, cerca de 50 pessoas o cercaram e o atacaram com pedras, vidros e barras de ferro. Na 11ª DP (Rocinha), foram abertos três inquéritos para apurar a confusão. “Contamos com a ajuda da população”, disse o delegado Gabriel Ferrando.  Os PMs envolvidos na ocorrência e o único suspeito detido prestaram depoimento. Alex Duarte Monteiro, de 21 anos, foi indiciado por lesão corporal. De acordo com o PM, ele era um dos envolvidos na agressão. Alex, que possui passagem na polícia por tráfico de drogas, acabou liberado. Para tentar se proteger, o soldado fez disparo para o alto. Alex estava com ferimento no braço e recebeu atendimento no Hospital Miguel Couto. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que Alex havia sido ferido por objeto cortante, e não por um tiro. Esse segundo inquérito foi instaurado para saber se Alex foi vítima de um disparo. “O PM disse que não consegue identificar individualmente todos, mas garante que Alex era um dos agressores. Já Alex contou que estava ali porque muitos moradores também estavam”, contou o delegado. Um terceiro inquérito foi aberto para investigar quem depredou viatura da PM. Os identificados deverão poderão responder por dano ao patrimônio público e lesão corporal.

Registros mostram confiança
Inaugurada dia 21, a delegacia da Rocinha, até a manhã desta quinta-feira, havia registrado 54 ocorrências — cerca de 10 por dia. O delegado Gabriel Ferrando acredita que a quantidade de registros mostra a confiança dos moradores no trabalho da Polícia Civil. Conforme contou, ele ainda não começou o trabalho de aproximação com a comunidade. 

“Ainda não divulgamos a DP. Vou nas rádios comunitárias falar sobre a delegacia como uma área de integração”. Ferrando disse que a delegacia será um centro social, que, além de questões policiais, também irá orientar em outros assuntos. O delegado contou que irá realizar reuniões com moradores e trabalhar integrado com a PM.

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