RENAN: SE FOSSE JOVEM, PARTICIPARIA DE PROTESTO

No domingo, estudantes saíram às ruas contra o presidente do Senado em diversas capitais do país e o movimento "Fora Renan" entregou ao Congresso um abaixo-assinado com 1,6 milhão de assinaturas exigindo seu impeachment; para o peemedebista, trata-se de uma mensagem para que seja cada vez melhor no cargo.


247 – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse ontem, em uma rádio de Maceió (AL), que, se fosse estudante, também teria assinado manifesto por seu impeachment.

"Na minha juventude, participei muito dessas manifestações como líder estudantil. Você tem duas maneiras de fazer política: uma delas é protestando, cobrando das autoridades determinadas posições. Se a manifestação de domingo tivesse ocorrido em 1978/79, com certeza eu estaria nela", disse o senador.

Programado pelas redes sociais, a onda de protestos contra a eleição de Renan Calheiros (PMDB) para a presidência do Senado reuniu cerca de dez estudantes, em Aracaju, no domingo (24). Com caras pintadas e cartazes com frases de efeitos, os jovens se manifestaram no cruzamento das avenidas Francisco Porto e Beira Mar. Houve protestos parecidos, organizados nas redes sociais, em outras capitais, como Salvador, Brasília, Manaus, Campo Grande, Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo e Maceió. Na semana passada, o movimento "Fora Renan" entregou ao Congresso um abaixo-assinado com 1,6 milhão de assinaturas exigindo a saída do senador.

Calheiros interpretou as manifestações como uma mensagem para que seja um presidente cada vez melhor no Senado. "Pois esta é a terceira vez que ocupo o cargo", afirmou. Também insinuou que as críticas surgem sempre que "um nordestino ocupa um cargo importante na República". O Legislativo, disse, atualmente tem dois nordestinos em cargos-chave. Ele, alagoano, como presidente do Senado, e Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, na presidência da Câmara dos Deputados.

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