Vídeo agita fim da campanha


Presidente de partido nanico diz que PMDB ofereceu dinheiro por apoio a Eduardo Paes.

Paes visitou Vigário Geral e negou negociação financeira com Jorge Sanfins | Foto: Luiz Ackermann / Agência O Dia

POR: ANA BEATRIZ MARIN - MARINA SEABRA

Rio -  O  vídeo de um pequeno partido — o PTN — agita a última semana da campanha eleitoral no Rio. Na gravação, publicada no site da revista “Veja”, o presidente regional do partido, Jorge Sanfins Esch, diz que o PMDB ofereceu dinheiro ao PTN em troca de apoio à reeleição do prefeito Eduardo Paes e que, depois de acertar o recebimento de R$ 200 mil, a legenda nanica desistiu de lançar Paulo Memória a prefeito. Os R$ 200 mil seriam usados na compra de material de campanha de candidatos a vereador do PTN. “Não tem condição de lançar candidatura própria”, disse Esch na gravação.

Paes nega o acerto e diz que o PMDB repassou R$ 154,9 mil para confecção de panfletos e placas: “Temos notas fiscais das doações ao PTN. Boa parte está registrada na Justiça Eleitoral.”

No vídeo, Sanfins Esch diz que esperava receber R$ 800 mil, valor que ele e três amigos cobravam da prefeitura em um processo administrativo da época em que trabalharam na RioLuz, no governo de César Maia.

“O processo foi negado e arquivado em dezembro de 2011, sem que nenhum valor fosse calculado, seis meses antes da convenção do partido, em junho de 2012. É uma afirmação sem pé nem cabeça”, disse o presidente do PMDB, Jorge Picciani.

O promotor eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro enviou a denúncia da revista aos promotores eleitorais para que decidam se é necessário entrar com uma ação para averiguar se houve abuso de poder econômico e político do PMDB.

ADVERSÁRIOS
Os adversários de Paes exploraram o assunto e cobraram ação imediata das autoridades. Para Marcelo Freixo (Psol), o vídeo é contundente: “O pessoal está ali confessando como se deu a aliança. Precisa saber se é verdade”, disse.

Rodrigo Maia (DEM) diz que é uma estratégia para que poucos disputem a eleição: “Espero que a Justiça se manifeste.” O PSDB de Otavio Leite vai entrar com representação no Ministério Público Eleitoral. “Está claro ser um crime eleitoral”, diz o tucano.

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