Rocinha terá o dobro do número de policiais

Armas e drogas apreendidas pela PM este mês na Favela da Rocinha | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Efetivo terá 700 PMs para fazer varredura na comunidade antes da instalação da UPP

POR Vania Cunha

Rio - Em aproximadamente uma semana, o policiamento na Rocinha terá o efetivo dobrado. O número total de policiais militares responsáveis pela segurança na comunidade — ocupada há quatro meses — passará para 700 com a chegada do reforço. Assim como aconteceu semana passada, o contingente que vai apoiar o patrulhamento será de soldados recém-formados, que farão uma espécie de treinamento na favela de São Conrado antes de serem designados para outra Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O reforço ainda não significa a instalação da base da UPP-Rocinha, que só será feita após o período de varredura que a PM vem fazendo no terreno, com os batalhões de Choque, Florestal e 23ª BPM (Leblon). Os policiais procuram armas, drogas e criminosos.

A medida é mais uma resposta da polícia aos episódios violentos ocorridos na Rocinha no último mês. A guerra entre traficantes rivais é pela disputa de território para a venda de drogas. Na segunda-feira, foi executado o líder comunitário Vandelan Barros de Oliveira, o Feijão, na comunidade. Ontem, a viúva de Vanderlan prestou depoimento na Divisão de Homicídios.

Os recém-formados serão distribuídos em pontos estratégicos de policiamento, definidos em reunião com o novo comandante das tropas na Rocinha, o major Edson Santos. Pouco depois da ocupação, o caveira do Batalhão de Operações Especiais (Bope) já havia feito mapeamento do local.

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