Estudo da Prefeitura levantará a situação do Cemitério de Maruí

Por: Lívia Neder 

Representantes do município vão apresentar, nesta segunda, um levantamento apontando todas as intervenções que serão necessárias para a desapropriação da área 

A Prefeitura de Niterói vai apresentar, nesta segunda-feira, um levantamento completo de toda a situação do Cemitério Maruí, apontando as intervenções que serão necessárias para a desapropriação da área oferecida para as obras de duplicação da Avenida do Contorno, no Barreto – alternativa para não afetar áreas de quatro estaleiros que seriam desapropriadas pelo projeto original. No relatório, que será encaminhado aos representantes dos estaleiros que teriam áreas afetadas; à Autopista Fluminense, responsável pela obra de duplicação; e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a administração municipal detalha a situação do cemitério com as especificidades de cada sepultura. 

As obras de adequação do cemitério à desapropriação de uma área para a duplicação da via foram orçadas em R$ 2,5 milhões pela prefeitura. Em reunião realizada na semana passada, o prefeito Jorge Roberto Silveira declarou que o município quer ajudar a resolver esse impasse viário cedendo o espaço, mas que não tem recursos para executar as obras necessárias – que não seriam de competência da prefeitura. Ele sugeriu, então, que os representantes da indústria naval arquem com parte dos recursos, já que R$ 600 mil estavam previstos no projeto original para desapropriação da área dos estaleiros. 

De acordo com a prefeitura, a transferência de sepulturas é uma questão complexa, que exige um trabalho rigoroso para garantir que tudo seja feito dentro dos trâmites legais, proporcionando conforto às famílias das pessoas que estão enterradas. 

Reunião Nesta terça-feira, representantes dos estaleiros vão a Brasília para solicitar ao ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, que a ANTT faça uma avaliação mais precisa de quanto gastaria se fosse desapropriar as áreas que afetariam a indústria naval. Eles acreditam que os gastos seriam maiores do que R$ 600 mil. 
O FLUMINENSE 
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