Após tiros, deputado vai pedir proteção a secretário e à Alerj

Geraldo Moreira mostra uma das perfurações de tiro em seu carro, o Bora preto, que é oficial da Alerj | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Atacado na Rodovia Washington Luiz, Geraldo Moreira quer segurança reforçada. Polícia busca vídeos do local

Rio - O deputado estadual Geraldo Moreira (PTN), 57 anos, atacado segunda-feira por criminosos que atiraram contra ele em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, se encontrará nesta quarta-feira com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para pedir escolta. Também pedirá proteção à Alerj. Ele foi alvo de disparos feitos por homens em um carro quando passava pela Rodovia Washington Luís, altura de Santa Cruz da Serra. Ele não foi atingido, mas o carro oficial ficou com quatro perfurações. Bandidos fugiram. Policiais da 60ª DP (Campos Elíseos) buscam câmeras que possam ter gravado o ataque. Três projéteis foram encontrados no carro. Moreira disse que andará com seguranças e que recebeu ligação anônima há dois meses denunciando trama no Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM para matá-lo. Nesta terça-feira, Moreira foi à Alerj acompanhado de dois PMs lotados no Corpo de Bombeiros e disse que são seus amigos. “Hoje (terça-feira) é meu aniversário de 57 anos. Nasci duas vezes”, afirmou.

Moreira responde a processo por homicídio: é acusado de mandar matar o médico Carlos Alberto Peres de Miranda, em 2008, na Tijuca. Também é acusado de oferecer R$ 150 mil a testemunha-chave para mudar a versão de depoimento e inocentá-lo.

Deputado acelerou quando homem armado saiu do carro

Segundo o deputado, na noite de segunda-feira ele foi convidado pelo líder comunitário do loteamento Chácara Rio-Petrópolis, próximo a Santa Cruz da Serra, para reunião. Na volta, foi abordado ao acessar a rodovia, no bairro da Figueira, por volta das 23h. “Um carro cinza emparelhou com o meu. Jovem armado e de boné me mandou parar. Outro desceu armado. Fugi. Não sei quando os disparos foram feitos”, disse.

Reportagem de Marcello Victor e Maria Inez Magalhães

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