Tenente-coronel, ex-comandante do 7º BPM, seria dono de restaurante

noticias.r7.com/Divulgação.

Rio - Além de comandar o 22º BPM (seu mais recente cargo na corporação), o tenente-coronel Cláudio de Oliveira seria dono de 50% de um restaurante na Rua Cantilda Maciel, na Abolição, Zona Norte do Rio. Os outros 50% do negócio estão registrados na Junta Comercial do Rio, em nome de Fabio Pereira de Almeida e Marco Aurelio Alves de Melo, apontado como o responsável pelo estabelecimento. O Alfabeto das Massas Restaurante ocupa duas lojas na esquina com a Avenida Dom Hélder Câmara.

Vizinhos do restaurante, especializado em massas e cozinha italiana, afirmam que nunca viram o coronel no estabelecimento. Nenhum funcionário informou se o coronel é frequentador do local, onde antes teria funcionado um centro de apostas em corridas de cavalos.
11º acusado de crime tem prisão decretada

O juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, decretou nesta quinta-feira a prisão temporária por 15 dias do soldado do 12ª BPM (Niterói) Handerson Lents Henriques da Silva. Ele é o 11º PM acusado de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli, dia 11 de agosto. Os outros estão na cadeia, entre eles o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (Alcântara), preso na penitenciária de segurança máxima Bangu 1, com outros sete acusados. Ele é suspeito de ser mandante do crime.

A suposta participação de Lents foi revelada por um dos assassinos confessos da magistrada, que aceitou a delação premiada — redução da pena para colaborar com investigação. Em depoimento à Justiça, o delator afirmou que Lents levou o grupo à casa de Patrícia um mês antes da execução. O policial conhecia o endereço porque fora ao local quando a magistrada foi agredida pelo então namorado, o PM Marcelo Poubel, no início do ano.

Lents teria relação com acusados do crime, como o cabo Alex Ribeiro Pereira e o soldado Jefferson de Araújo Miranda. O trio foi denunciado pelo Ministério Público à Auditoria de Justiça Militar por extorsão, roubo e posse de droga, em 2008. Eles e mais dois PMs do 7º BPM à época, prenderam acusado de tráfico e exigiram R$ 2,5 mil para libertá-lo. Apesar de terem pego R$ 1,2 mil com a vítima, ligaram para o traficante ‘Calcinha’ ou ‘Mete bala’ e pediram R$ 2,5 mil. Antes de receber, foram presos pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar. Até a noite de desta quinta-feira, Lents não havia sido preso.

Reportagem de Adriana Cruz e Maria Inez Magalhães
odia.terra.com.br

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