Ministro diz que não se lembra de carona em avião de construtora

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Reportagem diz que Paulo Bernardo foi visto entrando em avião. Em depoimento em comissão do Senado, ele negou irregularidades.

Fábio Amato Do G1, em Brasília

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (31) que não se lembra de ter voado de carona no avião de uma construtora que supostamente financiou a campanha de Gleisi Hoffmann ao Senado e que tinha negócios com o governo.

A denúncia contra o ministro foi publicada pela revista "Época". De acordo com a reportagem, dois parlamentares teriam relatado que Bernardo e sua mulher, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foram vistos embarcando no avião da construtora.

Ainda segundo a reportagem, Bernardo teria auxiliado, ainda como ministro do Planejamento, a realização de uma obra tocada pela empreiteira no entorno de Maringá, no Paraná.

“Andei por diversas vezes de avião, não sei quem são os donos nem os prefixos. Não tenho nenhuma lembrança de andar nesse avião e ele não foi usado na campanha da Gleisi”, disse Bernardo durante audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.

Na semana passada, o ministro afirmou que pegou “carona” nos aviões locados pela campanha ao Senado da sua mulher, no ano passado. Ele voltou a afirmar que pegou caronas nessas aeronaves nesta quarta-feira.

Bernardo negou ainda o que chamou de “versões plantadas na mídia” de que seria padrinho da obra em Maringá ou que tenha mantido “relação espúria” com empreiteiras que mantém contratos com o governo.

g1.globo.com

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