segunda-feira, 31 de julho de 2017

Adriana Ancelmo, Cabral e Eike prestam depoimento em ação da Lava Jato

Ex-primeira-dama afirmou não ter atuado diretamente 
nos processos relacionados ao empresário.


Eike Batista chega para prestar depoimento na 7ª Vara Criminal.
O DIA

Rio - O ex-governador Sérgio Cabral, a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, o empresário Eike Batista e Flávio Godinho prestam depoimento ao juiz Marcelo Bretas, na tarde desta segunda-feira. A audiência com os réus da Operação Eficiência começou por volta das 14:00hs na 7ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Durante seu interrogatório, a mulher do ex-governador afirmou não ter atuado diretamente nos processos relacionados ao empresário Eike Batista. Segundo Adriana, esses casos foram conduzidos pelo seu ex-sócio e ex-marido, o advogado Sérgio Coelho. "Eu e Eike nos conhecemos por razões institucionais (...) Nunca estive com nenhum executivo do grupo EBX nem de empresas ligadas a ele. Os trabalhos foram feitos com meu ex-sócio Sérgio Coelho", afirmou ao juiz Marcelo Bretas, responsável pelos desdobramentos da Lava Jato no Rio. Segundo as investigações, Eike teria pagado mais R$ 1.000.000,00 em propina a Cabral por meio do escritório de advocacia de Adriana. Segundo os procuradores, para ocultar o repasse, foi firmado um contrato entre o escritório da mulher de Cabral e a EBX, de Eike

A mulher do ex-governador, que está atualmente em prisão domiciliar, detalhou que havia três demandas das empresas de Eike no escritório. Uma delas era uma auditoria jurídicas em ativos da REX, empresa de desenvolvimento imobiliário do grupo de Eike. A outra era referente a uma disputa entre o empresário e um ex-executivo do seu grupo, Rodolfo Landim. Uma terceira seria relacionada à Techint Engenharia. "Não atuei em momento algum em nenhuma dessas demandas", declarou.

Bretas questionou se ela não tinha sido informada pelo contrato com Eike. "Tínhamos autonomia, o escritório era grande. Sobre a REX, sabia que estava ocorrendo a auditoria jurídica. Mas sobre Landim e Techint não tive conhecimento sobre o desenrolar disso", disse. Adriana também disse que Cabral "jamais" pediu a empresas para fazer contratos com seu escritório.

Com informações do Estadão Conteúdo
http://odia.ig.com.br

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