domingo, 20 de julho de 2014

Eleições: jornais publicam hoje o que o 'JB' já antecipava em fevereiro


Jornal do Brasil

Os grandes jornais do país publicaram no sábado, 19 de julho de 2014, o que o Jornal do Brasil já vinha publicando desde 17 de fevereiro deste ano. A análise sobre o cenário eleitoral já vinha sendo antecipada pelo JB, que destacava as dificuldades que a Presidenta Dilma Rousseff teria nos estados. O Jornal do Brasil afirmava que o cenário de 2014 seria bem diferente do que Dilma enfrentou em 2010, quando foi eleita.  

Eleições presidenciais 2014 - um panorama bem diferente de 2010 

Veja o íntegra do editorial publicado no dia 17 de fevereiro: 

Eleições presidenciais 2014 - um panorama bem diferente de 2010 A presidenta Dilma Rousseff ganhou as eleições de 2010 com 55.752.983 votos, fazendo 56% dos votos no segundo turno. Eleição apertada onde, na realidade, disputava com um candidato já derrotado em eleição anterior para o ex-presidente Lula, e que tinha 43% de rejeição. O candidato José Serra tinha uma grande oposição em Minas Gerais. Os mais próximos do tucano afirmam que ele não perdoava o governador Aécio Neves, candidato a senador. Outro candidato ao Senado, o ex-presidente Itamar Franco apoiava o candidato tucano ao governo, mas ostensivamente votava para Presidência da República contra José Serra. Com tudo a favor de Dilma, ela teve 56% dos votos. 

Em Pernambuco, Dilma teve uma magnífica vitória com 77% dos votos. Na Bahia, o petista Jaques Wagner também teve mais de 70% dos votos. No Ceará, Dilma teve mais de 77% dos votos. No Piauí, somou 70%. No Maranhão, com o apoio da família Sarney e também do governador Jackson Lago, Dilma obteve mais de 80% dos votos. No Rio de Janeiro, centro cultural do Brasil, o candidato a governador Sérgio Cabral vinha de uma boa administração, tendo conseguido para o Brasil a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Ainda não tinha sofrido os escândalos do helicóptero, do Maracanã, da Delta, dos guardanapos e etc. 

 No Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro conseguiu uma expressiva vitória, com mais de 50% dos votos. Em São Paulo, mesmo com a eleição de Geraldo Alckmin, Dilma não sofreu muito, pois Serra era quase um anti-candidato do povo. Hoje o cenário é bem diferente. Em Minas Gerais, tudo leva a crer que dificilmente conseguirá superar os 60% de Aécio. No Maranhão de Roseana Sarney, após os escândalos das péssimas condições dos presídios, Dilma não deve repetir os 80%. Na Bahia, com a má administração de Jaques Wagner e a derrota na prefeitura para o DEM, Dilma vai ter dificuldades para conseguir os 70% que obteve nas últimas eleições. 

Em São Paulo Fernando Haddad, que vai muito mal nas pesquisas, atrapalhará a performance que Dilma teve em 2010, com mais de 50% dos votos. Em Goiás e outros estados do Sudeste, tendo a grande imprensa fazendo campanha ostensiva contra o governo, Dilma poderá sofrer em estados importantes como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e até mesmo no Distrito Federal, em função do mau governo que vem fazendo o petista Agnelo Queiroz, com a onda de crimes e a falta de segurança que abala a capital do País. 

No Rio Grande do Sul, Dilma pode também não repetir o desempenho que teve. Ana Amélia conta com o apoio de Aécio Neves contra Tarso Genro. Não queremos abordar a crise econômica. Crise que se reflete não só nos juros, mas na falta de investimento que prejudica o crescimento, podendo trazer manifestações que atingirão claramente o governo. Sobre a Copa do Mundo, não vamos fazer nenhum tipo de prognóstico. As manifestações já tomam conta do País, principalmente contra a arrogância da nefasta Fifa. Esse panorama no qual fazemos uma reflexão deve estar tirando o sono de muitos que torcem pela reeleição e sucesso do governo.

http://www.jb.com.br/

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