terça-feira, 18 de setembro de 2018

Carioca que for visitar o Cristo Redentor terá desconto de 50% no ingresso


Antônio Werneck 

Há quatro anos suspensa, a promoção que oferece desconto de 50% aos cariocas no preço do ingresso para visitar o Cristo Redentor vai voltar a partir de primeiro de outubro, mês que o monumento completará 77 anos. O anúncio foi pelo empresário Sávio Neves, presidente da concessionária Trem do Corcovado. Segundo ele, a promoção funcionou durante 12 anos, entre 2002 e 2014, e vai voltar com outra novidade: na compra do bilhete, o turista poderá fazer uma doação de um valor correspondente a US$ 1,00 (cerca de R$ 4,16 na cotação de sexta-feira) à Mitra Arquiepiscopal, dentro da campanha “Amigos do Cristo”. Toda a renda será destinada para a manutenção da estátua do Cristo Redentor e da Capela Nossa Senhora Aparecida. A campanha foi lançada na sexta-feira durante uma cerimônia na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no Complexo das Paineiras, no Parque Nacional da Tijuca, aos pés do Cristo Redentor, nas presenças do ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, do vigário episcopal para comunicação social da Mitra, Marcos Willian Bernardo, e do presidente do ICMBio, Paulo Carneiro. Também foram assinados acordos aditivos no termo de compromisso para facilitar a realização de cerimônias religiosas no monumento, ampliando o número de participantes de eventos religiosos na Capela e no Cristo Redentor. Também ficou acertado que autoridades da Igreja Católica terão acesso livre ao alto do Corcovado.

Os novos termos puseram fim à polêmica envolvendo a Arquidiocese do Rio e a direção do Parque Nacional da Tijuca, administrado pelo ICMBio. No mês passado, a igreja revelou que vinha sofrendo restrições de acesso ao santuário, além de ficar sozinha na administração do local, incluindo os gastos com a manutenção do Cristo Redentor e da Capela Nossa Senhora Aparecida. O monumento e a área onde fica, pertencem à Arquidiocese do Rio, que gasta cerca de R$ 5.000.000,00 ao ano com a manutenção. Já o Parque Nacional da Tijuca, criado em 1961, 30 anos depois da inauguração da estátua, é o responsável administrativo de toda a área que dá acesso ao monumento.

Símbolo do Rio, o Cristo Redentor recebe uma média de cerca de 600.000 turistas todos os anos. Segundo explicou Sávio Neves, o número de visitantes já foi bem maior: perto da casa de um milhão. Os preços dos ingressos para visitar o Cristo Redentor têm variação, dependendo da data. Na alta temporada, o valor é de R$ 75,00. Na baixa, custa R$ 62,00. Idosos pagam R$ 24,50 e crianças entre 5 e 11 anos precisam desembolsar R$ 49,00.

extra.globo.com

Delator de Beto Richa diz que 'viu muita coisa que até Deus duvida'

Tony Garcia revelou um esquema de propinas no Programa Patrulha do Campo, 
sobre manutenção de estradas rurais, entre 2012 e 2014, gestão do tucano.


Por ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo - O delator Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia, que levou o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) para a cadeia, diz que "viu muita coisa que até Deus duvida". Garcia revelou um esquema de propinas no Programa Patrulha do Campo, sobre manutenção de estradas rurais, entre 2012 e 2014, gestão do tucano. "Nossa, até Deus duvida. Até Deus duvida. Isso é um fio do novelozinho", afirmou o delator. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Tony Garcia afirmou que supostas propinas e caixa 2 ao ex-governador vão a R$ 500.000.000,00.

Beto Richa foi preso em 11 de setembro, por ordem do juiz Fernando Fischer, da 13.ª Vara Criminal de Curitiba, que acolheu ofensiva do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, braço do Ministério Público do Estado. O ex-governador ganhou liberdade por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira, 14. O tucano, sua mulher, Fernanda, seu irmão Pepe Richa e seu ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo são alvo da Operação Radiopatrulha. Richa também é investigado na Operação Lava Jato, que fez buscas em sua residência no mesmo dia da prisão.

A Lava Jato suspeita de ligação do ex-governador com recebimento de propinas da Odebrecht, que teria sido favorecida em contrato de duplicação da PR 323, no interior do Paraná. Segundo a Lava Jato, empresários do grupo Odebrecht realizaram, no primeiro semestre de 2014, um acerto de subornos com Deonilson Roldo, para que este limitasse a concorrência da licitação para duplicação da PR-323, entre os municípios de Francisco Alves e Maringá, interior do Paraná. Em contrapartida, a Odebrecht pagaria R$ 4.000.000,00 a Roldo e aliados. A investigação aponta que a corrupção foi ajustada em três reuniões entre Roldo, apontado como braço direito de Richa, e representantes da empreiteira.

A Lava Jato identificou que, no final de janeiro de 2014, executivos da Odebrecht procuraram o então chefe de gabinete do governador e solicitaram 'apoio' para afastar eventuais concorrentes interessados na licitação da parceria público-privada (PPP) para exploração e duplicação da PR-323. A Lava Jato relata que, em 14 de fevereiro de 2014, Deonilson Roldo teve uma terceira reunião com os executivos da Odebrecht. Nesse encontro, segundo os investigadores, as provas apontam que o então chefe de gabinete do ex-governador afirmou que tinha procurado as empresas CCR e Viapar, as quais indicaram que não participariam da licitação. Na ocasião, ele teria informado, ainda, que o Grupo Bertin tinha interesse na concorrência por intermédio da empresa Contern. Em razão do interesse da Contern, em 24 de fevereiro de 2014, Deonilson Roldo chamou o executivo dessa empresa, Pedro Rache, para uma conversa no Palácio Iguaçu, de acordo com os investigadores.

No encontro, gravado por Rache, o então chefe de gabinete informou ao empresário que tinha "compromissos" com a Odebrecht e solicitou ostensivamente que a empresa Contern se afastasse do certame licitatório para obtenção do contrato da PR-323. De acordo com a Lava Jato, no mesmo diálogo, Roldo, de forma direta, vinculou a desistência da licitação a interesses do Grupo Bertin, que controlava a Contern, na Copel, empresa de energia elétrica do estado do Paraná. Além de revelações que levaram à deflagração da Operação Radiopatrulha, Tony fez denúncias ligadas à investigação da Lava Jato. O delator relata que foi ele quem emprestou o gravador para Pedro Rache registrar a conversa com Deonilson Roldo.


Tony confirma que o grupo Bertin queria participar da "concorrência dessa 323". "A Odebrecht tinha feito a PPP e era para eles ganharem. E eles queriam participar e falaram isso para mim, que eles tinham condição de entrar e furar a Odebrecht, como eles tinham furado no Rodoanel em São Paulo, que eles podiam dar até 60 e poucos por cento de desconto no preço da Odebrecht", narra. 

Segundo o delator, pela proposta do grupo Bertin, "o pedágio que seria aqui de R$ 4,10 da Odebrecht, seria R$ 2,60 por eles".
"Eu levei isso para o Beto: 'Beto, a Bertin falou isso, isso e isso'
Ele falou: 'Se eles botarem o pedágio nesse preço aí, eu estendo tapete vermelho para eles aqui'
Eu falei: 'o que eles precisam? Eu preciso que você adie por 12, 15 dias a concorrência no máximo para eles terem condição de preparar tudo, documentação, carta de fiança, tudo, e participar. Isso é um ganho político para você enorme'. 
Ele me perguntou: 'se eles ganharem, eles ajudam na campanha?'. 
Falei: 'devem ajudar. Se você topar, depois eu falo com eles'", relatou.
Tony afirma que Beto Richa "adiou a concorrência por 15 dias". "Nesses 15 dias, o presidente da Contern, empresa do Grupo Bertin, Pedro Rache, que gravou o Deonilson, recebeu dez ligações do Deonilson. Ele estava entregando o Rodoanel lá. Ele me ligou e perguntou: 'cara, que apito toca um tal de Denilson, aí de Curitiba?'. 
Eu falei: 'Denilson ou Deonilson? Por quê?'
Ele disse: 'esse cara está me ligando para eu ir aí, quer falar comigo'. 
Eu disse: 'esse cara é o governador de fato, é o chefe de gabinete'. 
Ele falou: Puta, eu nem dei bola para ele. Vou para aí amanhã'", contou. "Vieram aqui no meu escritório e ele falou que queria registrar a conversa. Eu emprestei um aparelho antigo que eu tinha, ele foi lá e gravou a conversa com o Deonilson. O Deonilson estava fazendo chantagem com ele. Ou ele saía da concorrência ou ele perderia o negócio da Copel. Tinha o compromisso com a Odebrecht."

Ao deixar a cadeia na madrugada de sábado, 15, Beto Richa afirmou que vai retomar sua candidatura ao Senado nas eleições 2018 e que a prisão contra ele foi uma "crueldade""O que fizeram comigo foi uma crueldade enorme, não merecia o que aconteceu, mas estou de cabeça erguida e continuo respondendo todas as acusações sem a menor dificuldade", disse Richa. "Foram dias, não posso deixar de reconhecer, de extremo sofrimento, pra mim e pra toda minha família, e lamento que a palavra de um indivíduo, de um delator, cujo histórico de vida não demonstra nenhuma credibilidade, ao contrário, total falta de credibilidade. Aí eu pergunto: vale a palavra dele ou a minha palavra?", declarou. O tucano afirmou ainda. "Vou retomar minha campanha e nós podemos voltar a falar em outro momento. Vou dizer aqui com muita clareza: entrei nesse regimento como homem honrado e saio daqui como homem honrado."

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Por 4 votos a 3, TRE-MG aprova candidatura de Dilma ao Senado

Candidatura da ex-presidente recebeu sete pedidos de impugnação e três 
notícias de inelegibilidade, tendo como impeachment o principal argumento.


Por ESTADÃO CONTEÚDO

Minas Gerais - A candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff, que disputa o Senado pelo PT em Minas Gerais, foi deferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) na segunda-feira, 17, após receber sete impugnações e três notícias de inelegibilidade. O tribunal aceitou a candidatura por 4 votos a 3, após o presidente da corte, desembargador Pedro Bernardes, teve de desempatar a sessão. O processo de impeachment sofrido por Dilma era o principal argumento para as impugnações. De acordo com os pedidos, a ex-presidente deveria ser considerada inapta para assumir cargos públicos por oito anos em razão do impedimento - após a destituição de Dilma ser determinada, porém, o Senado decidiu não cassar seus direitos políticos. O partido Novo de Minas Gerais e Danielle Dytz da Cunha, filha do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, estavam entre os que protocolaram a impugnação da candidatura de Dilma para senadora.

No voto, o desembargador Pedro Bernardes afirmou que concordava com a tese de que o Senado, ao ter aprovado o impeachment da ex-presidente, não deveria ter deixado de declarar a inabilitação para o exercício de cargos eletivos. No entanto, no entendimento do desembargador, não cabia ao TRE discutir as ações do Legislativo. "Tenho que a Justiça Eleitoral, em sede de requerimento de registro de candidatura, não tem competência para discutir o acerto ou o desacerto da decisão dos senadores da República", afirmou o presidente do TRE-MG ao declarar o voto de desempate.

A ex-presidente comemorou o deferimento na conta dela no Twitter "A decisão do TRE de Minas Gerais sobre a legalidade da minha candidatura faz justiça a mim. Sempre confiei na Justiça", afirmou Dilma. A ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto na disputa ao Senado. No Ibope divulgado em 12 de setembro, ela tem 28% e está 16 pontos porcentuais à frente do segundo colocado, o jornalista Carlos Viana (PHS).

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Homem morre e outro fica ferido ao serem baleados pela polícia no Chapéu-Mangueira

Moradores acusam os policias de terem confundido o 
guarda-chuva que um deles segurava com uma arma.


Por O Dia

Rio - Dois moradores do Morro Chapéu-Mangueira, no Leme, na Zona Sul, foram baleados pela polícia, por volta das 19:30h da segunda-feira. Um deles, Rodrigo Alexandre da Silva Serrano, de 26 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. O outro, Jonatas da Silva Rodrigues, de 21, foi socorrido no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele. De acordo com moradores, policiais militares confundiram o guarda-chuva que Rodrigo Alexandre carregava com um fuzil. Ele e Jonatas estavam na altura do número 19 da Ladeira Ary Barroso quando foram atingidos. Agentes do Corpo de Bombeiros do quartel de Copacabana foram acionados para fazer o socorro das vítimas. Nas redes sociais, moradores da comunidade se dizem revoltados com o ocorrido. "Estou sem palavras, dói muito. Acabaram com a nossa comunidade", lamentou uma moradora. "É o preço que se paga por morar em comunidade. Pode ser com qualquer um a qualquer hora", reclamou outra. "Aonde nós vamos parar com tanta maldade e covardia?", questionou uma terceira.


Manifestação
Os moradores da região marcaram um protesto para a hoje, terça-feira. "É necessário devido ao ataque policial sofrido por um morador de nossa comunidade, do qual infelizmente sua vida foi tirada de forma covarde e sem chances de defesa (...). Isso tudo pelo simples fato do mesmo estar portando um guarda-chuva (...). Esse absurdo é brutal e covarde e não podemos nos calar diante dessa covardia", diz a nota, assinada pelo presidente da Associação do Chapéu Mangueira (AACM), Luiz Alberto Jesus. Procurada pelo DIA, a Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o caso.


Outros casos
Esta não foi a primeira vez que policiais confundiram pertences pessoais com armas e atiraram erroneamente. Um dos casos de maior repercussão aconteceu em maio de 2010, quando um agente do Bope achou que a furadeira que Hélio Barreira Ribeiro usava no terraço de sua casa fosse uma arma e atirou contra ele, no Andaraí. A vítima morreu. Em junho de 2016, o adolescente Jhonata Dalber Matos Alves, de 16 anos, morreu, no Morro do Borel, segurando um saco de pipocas. Na época, moradores acusaram policiais da UPP local de terem a achado que dentro do saco havia drogas. Em outubro de 2015, um sargento da PM confundiu um macaco hidráulico que era levado por dois jovens em uma moto, na Pavuna, e disparou contra eles. Foi um único disparo, que atravessou os dois mototaxistas. A moto bateu em um muro e eles morreram antes de o socorro chegar.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Significado de Fascismo.


Fascismo é um regime autoritário criado na Itália, que deriva da palavra italiana fascio, que remetia para uma "aliança" ou "federação". Originalmente o fascismo foi um movimento político fundado por Benito Mussolini em 23 de Março de 1919 e no seu início era composto por unidades de combate (fasci di combattimento). O fascismo foi apresentado como partido político em 1921. Desde essa altura, a palavra "fascista" é usada para mencionar uma doutrina política com tendências autoritárias, anticomunistas e antiparlamentares, que defende a exclusiva autossuficiência do Estado e suas razões. Trata-se de um movimento antiliberal, que atua contra as liberdades individuais.


O fascismo é diferenciado das ditaduras militares porque o seu poder está fundamentado em organizações de massas e tem uma autoridade única. Os seus membros são na sua grande maioria provenientes da classe operária e da pequena burguesia rural e urbana, ou seja, dos ameaçados pelos fortes intervenientes do grande capital e do sindicalismo comunista. Quando o fascismo se estabelece no poder, aceita a presença do grande capital e se impõe de forma disciplinadora, impedindo que as organizações operárias defendam a luta de classes (sindicatos, partidos políticos).

O fascismo é caracterizado por uma reação contra o movimento democrático que surgiu graças à Revolução Francesa, assim como pela furiosa oposição às concepções liberais e socialistas. O termo fascismo passou a ser usado para englobar tanto os regimes diretamente ligados ao eixo Roma-Berlim e seus aliados, como os sistemas de autoridade que atribuíam ao estado funções acima daquelas que as democracias lhe entregavam. É o caso das referências ao "fascismo" espanhol, brasileiro, turco, português, entre outros. Em 1945, com a queda dos principais estados fascistas e com a divulgação das atrocidades cometidas, o movimento fascista perdeu possibilidades de grandes mobilizações. Apesar disso, alguns grupos minoritários se mantiveram nos antigos estados fascistas (neofascismo).

Fascismo na Itália
O fascismo teve a sua origem na situação de crise gerada após a I Guerra Mundial e no crescimento absorvente do movimento comunista. Revoluções, guerras civis e crises econômicas conduziram a Itália (e outros países como a Romênia, Turquia, Áustria e Alemanha) à formação de grupos fascistas.

Na Itália, Mussolini, antigo socialista e militar, ocupou o poder depois da "marcha sobre Roma" no dia 28 de Outubro de 1922. A câmara outorgou plenos poderes ao duce e os fascistas ocuparam, pouco a pouco, os postos chave do estado. O deputado socialista Matteoti denunciou a corrupção e violência fascistas, tendo sido assassinado pouco depois. A oposição abandonou o parlamento e Mussolini aproveitou a crise para estabelecer, em Janeiro de 1925, um estado totalitário, que proibiu os partidos políticos e os sindicatos não fascistas. Através do Pacto de Aço (25 de Maio de 1939), o duce se aliou à Alemanha nacional-socialista, levando a Itália a intervir na II Guerra Mundial.

Fascismo e Nazismo
Apesar de muitas vezes serem vistos como sinônimos, o fascismo e nazismo têm diferenças. O nazismo é frequentemente contemplado como uma forma de fascismo, mas o movimento nazista identificou uma raça superior (raça ariana), e tentou eliminar outras raças, para criar prosperidade para o Estado. A semelhança entre estes dois regimes é que obtiveram grande popularidade entre os elementos da classe operária, porque criavam medidas de apoio para eles.

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Na Bahia, eleitores confundem nome de Haddad e o chamam de "Andrade"

Petista afirma que confusão com nome é 'normal'.


Mário Bittencourt
mario.bittencourt@redebahia.com.br

Em busca de popularidade, o candidato a presidente da República Fernando Haddad (PT), que substituiu Luís Inácio Lula da Silva, barrado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, visitou no sábado (15) Vitória da Conquista, no Sudoeste da Bahia. Durante a campanha, o candidato foi chamado diversas vezes de 'Andrade'. “Andrade é o candidato de Lula, tamo junto com ele”, gritava o magarefe Firmino de Sousa Oliveira, 45, pouco antes de o candidato petista chegar à Praça Guadalajara (centro da cidade), onde 2 mil pessoas (segundo a PM) aguardavam o candidato. Ao ser informado sobre o nome correto do petista, o magarefe comentou que “não importa se é Andrade ou Haddad, o importante é que vamos votar nele porque ele representa Lula e o povo do Nordeste”. O mesmo pensa a estudante do ensino médio Silvia Cássia de Lima, 19, moradora de Poções, cidade vizinha a Vitória da Conquista. “Estamos nos acostumando ainda com Haddad, mas acho que isso não influencia muito”, ela disse.

A cidade baiana é uma das apostas do PT para conseguir votos nas eleições de 2018, pelo fato de a mesma ter sido governada por gestores ligados ao partido entre os anos de 1997 a 2016. Ao comentar sobre o desconhecimento sobre o seu nome numa cidade onde o PT governou por 20 anos, Haddad disse apenas que “isso é normal”, e destacou que “estamos há apenas 3 dias como candidato, uma nova chapa”.

Em Vitória da Conquista, Haddad chegou junto com a vice da sua chapa Manuela D’ávila (PCdoB), e os petistas Rui Costa, governador da Bahia e candidato à reeleição, e o ex-governador Jaques Wagner, candidato ao Senado. Eles saíram pelas ruas centrais da cidade de 338 mil habitantes em cima de um carro, acompanhado por militantes do PT, PCdoB e membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de populares. Durante o ato político, o carro de som buscava associar o nome de Haddad ao do ex-presidente, que está preso em Curitiba. Sobre a última pesquisa do Datafolha, divulgada na sexta-feira (14), Haddad destacou o fato de estar “apenas há três dias como candidato”. “Vamos crescer ainda mais, agora que estamos oficialmente na campanha, e vencer essa eleição”.

O Datafolha mostrou crescimento de Haddad nas pesquisas, de 4% para 13%, já com Lula fora da disputa. Petistas que estavam no ato político de sábado dizem acreditar que Haddad tem potencial para já estar com entre 20% a 30% das intenções de voto. Para Haddad, seu nome só tende a crescer nas pesquisas, já que a campanha passa a tomar mais forma, com a definição sobre seu nome. “Isso é bom até para não confundir mais o eleitor, no que diz respeito a nomes. Certo é que estaremos todos juntos, lutando também pela libertação de Lula e pelas injustiças desse país”, falou.

Ao final do evento, o candidato do PT à presidência lembrou que como ministro da Educação, durante os governos Lula e Dilma Rousseff (2005 a 2012), foi responsável por aumentar a quantidade de universidades federais no interior baiano, como a Universidade Federal do Oeste o campus Anísio Teixeira, da Universidade Federal da Bahia (UBFA), em Vitória da Conquista.

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Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, uma pintora mexicana


Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (Coyoacán, 6 de julho de 1907 — Coyoacán, 13 de julho de 1954) foi uma pintora mexicana. Nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyoacán, na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México e hoje um distrito. Seu pai, Guillermo Kahlo, cujo nome oficial era Carl Wilhelm Kahlo, nasceu em Pforzheim Alemanha, filho de Henriette Kaufmann e Jakob Heinrich Kahlo. A própria Frida afirmava que seu pai era de ascendência judaico-húngara, mas pesquisadores demonstraram que os pais dele não eram judeus, mas luteranos alemães. Guillermo Kahlo chegou ao México em 1891, aos 19 anos de idade, e logo mudou seu nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol, "Guillermo".

A mãe de Frida, Matilde Gonzalez y Calderón, era uma católica devota de origem indígena e espanhola. Os pais de Frida se casaram logo após a morte da primeira esposa de Guillermo, durante o nascimento do seu segundo filho. Embora o casamento tenha sido muito infeliz, Guillermo e Matilde tiveram quatro filhas, sendo Frida a terceira. Ela tinha duas meio-irmãs mais velhas. Frida ressaltava que cresceu em um mundo cheio de mulheres. Durante a maior parte de sua vida, no entanto, Frida se manteve próxima do pai. Em 1913, com seis anos, Frida contraiu poliomielite, a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças, depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.

Entre 1922 e 1925, frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem. Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, causando uma fratura pélvica e hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida').


Em 1928, entrou no Partido comunista mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México. Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit, com Rivera. Entre 1937 e 1939, recebeu Leon Trotski em sua casa de Coyoacán. 


Casa-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, teve um caso com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo elas sendo casadas, mas não aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina. Após essa outra tragédia de sua vida, separa-se dele e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 une-se novamente a Diego. O segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro, marcado por brigas violentas. Ao voltar para o marido, Frida construiu uma casa igual à dele, ao lado da casa em que eles tinham vivido. Essa casa era ligada à outra por uma ponte, e eles viviam como marido e mulher, mas sem morar juntos. Encontravam-se na casa dela ou na dele, nas madrugadas.

Embora tenha engravidado mais de uma vez, Frida nunca teve filhos, pois o acidente que a perfurou comprometeu seu útero e deixou graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final, tendo tido diversos abortos. Tentou diversas vezes o suicídio com facas e martelos.

Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta a hipótese de que tenha morrido de overdose (acidental ou não), devido ao grande número de remédios que tomava. A última anotação em seu diário, que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite a hipótese de suicídio. Seu corpo foi cremado, e suas cinzas encontram-se depositadas em uma urna em sua antiga casa, hoje Museu Frida Kahlo.

pt.wikipedia.org


TSE suspende decisão que indefere candidatura de Anthony Garotinho ao governo do RJ

Ministro entendeu que o candidato não pode ser afastado da campanha eleitoral enquanto 
não ocorrer o trânsito em julgado da ação ou a manifestação da instância superior.


Por G1 Rio

O Tribunal Superior Eleitoral suspendeu no domingo (16) a decisão do TRF que indeferia o registro do candidato do PRP ao governo do RJ, Anthony Garotinho. A liminar do ministro Og Fernandes suspende a decisão do TRF até o julgamento pelo próprio TSE do recurso de Garotinho sobre a ação. A decisão deste domingo entendeu que o candidato não pode ser afastado da campanha eleitoral enquanto não ocorrer o trânsito em julgado ou a manifestação da instância superior. Com a decisão de domingo, Garotinho está liberado inclusive para usar o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto o registro estiver sob a condição de sub júdice. Em nota, Garotinho afirmou: "Como eu previa, mais uma decisão da Justiça do Rio contra mim está sendo revista pelo TSE".

Garotinho foi condenado por formação de quadrilha, em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), no dia 4. A corte entendeu que, por ter sido condenado em decisão colegiada, ele estava inelegível, de acordo com a Lei Complementar 135/2010, a Lei da Ficha Limpa. Em maio deste ano, a 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro condenou Garotinho por ato doloso de improbidade administrativa com dano ao erário e enriquecimento ilícito de terceiros, tendo em vista o desvio de recursos públicos do projeto "Saúde em Movimento" no montante de R$ 234.354.400,00

A pena de 2010, que em 1ª instância era de 2 anos e 6 meses de reclusão, em regime aberto, foi ampliada para 4 anos e 6 meses e houve mudança para o regime semiaberto, quando o preso dorme na cadeia.

g1.globo.com

Lewandowski arquiva inqúerito que investigava Renan e Jucá

De acordo com a PGR, 'não há mínimos elementos probatórios 
para justificar a deflagração de ação penal contra os parlamentes'.


Por Agência Brasil

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski decidiu dia (14) arquivar inquérito aberto na Corte em 2016 para investigar os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Romero Jucá (MDB-RR) no âmbito da Operação Zelotes, da Polícia Federal. Lewandowski atendeu ao pedido de arquivamento feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. De acordo com a PGR, “não há mínimos elementos probatórios para justificar a deflagração de ação penal contra os parlamentes”. O inquérito apurava o suposto recebimento de vantagens indevidas pelos parlamentares em troca de apoio a uma medida provisória que favorecia o setor automobilístico.

A Operação Zelotes investiga desvios no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que é vinculado ao Ministério da Fazenda e última instância administrativa de recursos referentes a impostos e multas de contribuintes.

odia.ig.com.br

Sociólogo discute em livro o que vale na hora do voto

Obra relata como o processo de escolha do eleitor passa pela análise da reputação da 
candidatura e alerta sobre a importância de entender o que é relevante nessa decisão.


Por CÁSSIO BRUNO

Diretor-presidente do Instituto Informa, o sociólogo Fábio Gomes, de 47 anos, acaba de lançar o livro "Comunicação dialógica e reputação eleitoral - o percurso gerativo do voto" (Editora Jaguatirica, 112 páginas). A obra relata como o processo de escolha do eleitor passa pela análise da reputação da candidatura e alerta sobre a importância de entender o que é relevante na hora do voto. "O objetivo é apresentar uma abordagem aos candidatos e especialistas das dimensões que formam a decisão do eleitor", afirma Gomes, que comanda o instituto de pesquisas comportamentais no campo da comunicação.

O DIA: Como o senhor avalia a comunicação dos candidatos à Presidência com o eleitor até agora?
Para cada objetivo e tipo de campanha, vemos direções argumentativas distintas. O (Fernando) Haddad (do PT), por exemplo, teve uma estratégia de começar a campanha como vice do Lula, fizeram a transposição de candidatura, mas é a defesa clara do jeito Lula de governar. O PSDB começou equivocado, me parece, em vez de focar mais no funcional, partiu mais para a desconstrução de candidatos.

E dos candidatos ao governo do Rio?
Há um desafio político diferente do cenário nacional. A crise que afeta o estado hoje é desafiadora e os candidatos precisam apresentar propostas não só para a manutenção de equipamentos públicos, mas de superação da crise. Temos exemplos de campanhas tanto nas proposições e também destacando a ética e moral da política por tudo o que aconteceu, como escândalos e prisões.

Mas o que o candidato deve levar em conta para se comunicar com o eleitor?
A tradição de comunicação política é desenhada no monólogo. Se temos que propor algo de inovador, a proposta é o diálogo. Ou seja: ouvir a opinião pública e apresentar argumentos. Outra é mostrar propostas e valores ideológicos, deixando claro elementos de sua reputação pessoal.

O que faz a diferença numa campanha?
Ter pessoas na equipe que pensem a política, a estrutura da campanha e a relação do candidato com o eleitor. Outros pontos fundamentais são apresentar projeto e a atuação parlamentar de forma transparente e didática.

O que é relevante para o eleitor na hora do voto?
Entender as propostas, o plano de cada candidatura. Com isso, ele compara com suas demandas e aquilo que ele percebe dos candidatos. E aí consegue projetar as possibilidades do plano se tornar real no futuro. E assim define o voto.

Ao construir uma imagem, o candidato não pode soar falso, produto de um marqueteiro?
Isso acontece, sem dúvida, quando se simula aquilo que ele não é. O candidato tem que estar preocupado em mostrar sua versão do que representa a identidade política. É importante ouvir. A pergunta básica é: "o que você pensa sobre mim?". O candidato pode até convencer o eleitor, mas é um processo de argumentação.

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