quarta-feira, 26 de julho de 2017

Delação de Palocci avança, com possibilidade de envolver mídia e mercado financeiro


Ex-ministro teria apresentado uma
nova leva de assunto aos investigadores.
Jornal do Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acelera os trabalhos para finalizar a negociação de pelo menos cinco acordos de delação premiada até a saída do chefe do órgão, Rodrigo Janot, em 17 de setembro. Uma das que ganham "fôlego", de acordo com informações da Folha, é a do ex-ministro Antonio Palocci, que pode entregar negociações que favoreceram grupos de mídia como a Globo e nomes do mercado financeiro.

O ex-ministro teria apresentado uma nova leva de assuntos, cerca de 40, com assuntos consistentes e políticos com foro. A proposta inicial de Palocci não tinha animado os investigadores, supostamente por não apresentar nomes com foro e nem assumir a prática de crimes.

Os investigadores também estariam agilizando as negociações com o empresário Henrique Constantino, sócio da Gol, o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Bolonha Funaro.

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Integrante da base de Temer, Sérgio Reis recebeu R$ 8.400.000,00 em emendas

Deputado do PRB nega que tenha participado de "negociata" sobre denúncia.


Deputado Sérgio Reis, do PRB, ao votar a favor 
do impeachment de Dilma Rousseff, na Câmara.
Jornal do Brasil

Integrante do PRB, um dos partidos mais fiéis ao presidente Michel Temer, o deputado Sérgio Reis (SP) lidera a lista de beneficiados por emendas parlamentares liberadas este ano pelo governo federal. Segundo o site The Intercept Brasil, Sérgio Reis já recebeu R$ 8.400.000,00. As emendas parlamentares são um tipo de barganha entre o governo com sua base aliada e o parlamentar com sua base eleitoral no estado que representa. Elas são apresentadas por deputados e senadores no momento em que o Poder Executivo envia o orçamento anual. Levantamento recente da ONG Contas Abertas mostra que Temer liberou apenas no mês de julho R$ 2.100.000.000,00 em emendas parlamentares. O valor corresponde à metade dos recursos liberados em 2017, que foi de R$ 4.100.000.000,00. A oposição acusa o governo de liberar as emendas para comprar deputados na votação da denúncia de corrupção passiva contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Na próxima quarta-feira (2), é a vez de o Plenário da Casa votar se dá prosseguimento ou se arquiva a denúncia.

Ainda segundo o The Intercept, integram o ranking de deputados que mais receberam as emendas diversos aliados de Temer:
Baleia Rossi (PMDB-SP), que recebeu R$ 7.600.000,00; 
Alexandre Serfiotis (PMDB-RJ), com R$ 7.500.000,00; 
Celso Russomanno (PRB-SP), com R$ 7.500.000,00; 
o deputado licenciado Rossoni (PSDB-PR), com R$ 7.200.000,00; 
Lúcio Mosquini (PMDB-RO) e Laerte Bessa (PR-DF), com pouco mais de R$ 7.000.000,00 cada; 
Paulo Maluf (PP-SP), com R$ 6.700.000,00; 
Luiz Lauro Filho (PSB-SP), com R$ 6.600.000,00 
e Flaviano Melo (PMDB-AC), com 6.500.000,00.

Em nota à imprensa, Sérgio Reis afirmou que a liberação de suas emendas não tem relação com "qualquer negociata" e que se sente "muito feliz por ser campeão de liberação de recursos em 2017". O deputado acrescentou que os recursos, liberados em sete emendas, serão "100% destinados à saúde, sendo quase a totalidade delas destinadas ao Hospital do Câncer de Barretos, às Santas Casas de Misericórdia e a outros hospitais e instituições de saúde do Estado de São Paulo".

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MPF recorre de sentença de Moro e pede condenação de Adriana Ancelmo

Recurso foi encaminhado para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.


Adriana Ancelmo cumpre prisão domiciliar desde abril.
O DIA

Rio - O Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso, na segunda-feira, contra a sentença do juiz Sérgio Moro que absolveu a ex-primeira do estado, Adriana Ancelmo, em junho deste ano em processo da Operação Lava Jato. O recurso foi encaminhado para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. A mulher de Sérgio Cabral foi absolvida dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação que apurou o pagamento de vantagem indevida a Sérgio Cabral e mais quatro pessoas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão. De acordo com Moro, não havia provas suficiente da participação de Adriana Ancelmo nas irregularidades apresentadas pela acusação. No entanto, os procuradores questionam a absolvição do juiz no recurso. A Procuradoria também pede a condenação da ex-primeira-dama por 47 crimes de lavagem de dinheiro e por ter recebido parte da propina paga por empreiteiras.

"Data venia, este entendimento não merece prosperar. Como indicado na inicial e comprovado durante a instrução processual, é certo que Adriana Ancelmo recebeu em nome de Sérgio Cabral parte dos valores pagos pela Andrade Gutierrez a título de propina, com total ciência da origem espúria do dinheiro", argumenta a força-tarefa. A ex-primeira-dama cumpre prisão domiciliar em seu apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio, desde abril deste ano.

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Assalto a joalheria no shopping Grande Rio termina em tiroteio.

Segundo policiais do 21º BPM (São João de Meriti), militares 
trocaram tiros com suspeitos no estacionamento do centro comercial.


O DIA

Rio - Um assalto à uma joalheria no shopping Grande Rio, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, terminou em tiroteio entre policiais militares e suspeitos do roubo, na noite da terça-feira. A informação foi confirmada pelo 21º BPM (São João de Meriti). De acordo com a PM, os bandidos roubaram uma loja da Monte Carlo por volta das 21:00h. Após o crime, os militares foram acionados para a ocorrência e trocaram tiros com os criminosos no estacionamento do centro comercial. Os suspeitos conseguiram fugir após o confronto. Ninguém ficou ferido.

Os PMs fazem buscas pelos criminosos na região mas, até o momento, ninguém foi preso. Nas redes sociais, há relatos de correria no local durante o tiroteio. A página do Facebook 'Ui Meriti' compilou alguns relatos. "Estava próximo à joalheria e era muito tiro. Me abaixei e entrei em desespero. Mas graças a Deus estou bem", escreveu um cliente. "Eu estava no shopping. Foi exatamente isso....um pânico ...pessoas correndo", relatou outro.

Em nota, a assessoria do shopping confirmou o roubo e informou que os bandidos fizeram disparos para o alto. Confira o documento na íntegra: "A Administração do Shopping Grande Rio informa que na noite da terça-feira, 25/07, foi vítima de assalto em uma de suas lojas. Ao saírem das dependências do mesmo, os bandidos dispararam tiros para o alto, felizmente não houveram feridos. O Shopping está prestando assistência à loja e colabora com as autoridades competentes."

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Secretário critica postura da União sobre verbas do Carnaval 2018

'As universidades e Faetec não voltarão às aulas se os fornecedores 
e salários não forem pagos', escreveu Pedro Fernandes.


WILSON AQUINO

Rio - Enquanto alguns comemoram a iniciativa do presidente Michel Temer de enviar R$ 13.000.000,00 para as escolas de samba, outros lamentavam. O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Pedro Fernandes, criticou a postura da União em sua rede social ontem. “As universidades e Faetec não voltarão às aulas se os fornecedores e salários não forem pagos. E o presidente preocupado em dar R$ 13.000.000,00 (valor suficiente para pagar o custeio da faetec até o final do ano) para as escolas de samba”, declarou.


Pedro Fernandes deixou a Secretaria de Estado de
Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social.

O vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Deolindo Carniel, afirmou que ninguém samba sem segurança. “O Rio é referência negativa em termos de segurança. Acho incoerente cortar o orçamento da saúde, segurança e educação e destinar para Carnaval. O ideal seria colocar R$ 13.000.000,00 para a segurança durante o Carnaval”. Apesar das agremiações ganharem mais verbas, o presidente da Liga das Escolas (Liesa), Jorge Castanheira, disse ao site Carnavalesco, que a realização dos ensaios técnicos que antecedem o desfile e são de graça, não está garantida.

Montante garantido
Segundo o deputado federal Pedro Paulo (PMDB-RJ), Temer garantiu o montante de R$ 13.000.000,00 para o desfile do ano que vem. Justamente o valor que foi cortado pela prefeitura, que reduziu a subvenção de R$ 2.000.000,00 para R$ 1.000.000,00 por escola. A ordem de Temer foi dada, ontem, em Brasília, logo após a posse do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

“O presidente garantiu que o carnaval não terá falta de recursos”, afirmou o deputado à Agência Estado. Ele disse ainda que os R$ 13.000.000,00 serão por meio de “patrocínio ou via apoio direto do orçamento do governo federal”. Ontem, o Ministério da Cultura confirmou a verba milionária, entretanto, não explicou de qual fonte viriam os recursos.

O presidente da Riotur, Marcelo Alves, comemorou o anúncio. “Temer teve sensibilidade para entender que evento não é só do Rio. É do Brasil”, afirmou Alves. Segundo ele, a Riotur continua comprometida a conseguir mais R$ 500.000,00 para o caixa das escolas com a iniciativa privada. Alves revelou que conseguiu R$ 12.000.000,00 com o estado via Lei de Incentivos.

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terça-feira, 25 de julho de 2017

Como a Volkswagen cooperou com a ditadura brasileira

por Deutsche Welle

Imprensa alemã obtém acesso exclusivo à investigação sobre o envolvimento 
da montadora com o regime. Cooperação era maior do que se pensava.


Fábrica da Volkswagen em 1953 em São Paulo.


Uma força-tarefa investigativa formada pelo jornal Süddeutsche Zeitung e as emissoras estatais NDR e SWR obteve acesso exclusivo à investigação externa, ordenada pela própria Volkswagen, sobre o papel de sua filial brasileira na ditadura militar (1964-1985). Segundo reportagens publicadas no domingo (23/07), a filial brasileira da montadora colaborou de forma mais ativa do que antes se imaginava com os militares na perseguição de opositores do regime. Análise extensa de documentações mostrou quão participativo foi o papel da Volkswagen do Brasil e sugere que a sede em Wolfsburg tomou conhecimento disso - o mais tardar em 1979.

Os repórteres alemães analisaram documentos corporativos localizados na filial brasileira e na sede alemã, papéis classificados como secretos pelo Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e relatórios confidenciais do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha. "Operários eram presos na planta da fábrica e, em seguida, torturados: a colaboração da Volkswagen com a ditadura militar brasileira foi, aparentemente, mais ativa do que antes presumido", escreveu o Süddeutsche Zeitung.

Os repórteres alemães também tiveram acesso às atas de investigação do Ministério Público de São Paulo. Além disso, eles realizaram entrevistas com alguns ex-funcionários da Volkswagen do Brasil – muitos confirmaram que foram detidos na fábrica em 1972. Eles faziam parte de um grupo oposicionista e distribuíram folhetos do Partido Comunista e organizavam reuniões sindicais. Os veículos de comunicação alemães corroboraram que a filial brasileira espionou seus trabalhadores e suas ideias políticas, e os dados acabaram em "listas negras" em mãos do Dops. As vítimas lembraram como foram torturadas durante meses, após terem se unido a grupos opositores. "A Volks roubou dois anos da minha vida", disse Lúcio Bellentani, ex-operário da montadora e agora com 72 anos, que afirmou ter sofrido oito meses de tortura e ter passado outros 16 meses na prisão. "Indiretamente a Volkswagen foi responsável por numerosos casos de tortura e perseguição. A Volkswagen deve ter a dignidade de reconhecer sua responsabilidade por esses atos."

Espionagem e colaboração com Dops
Em 2016, a montadora alemã nomeou para uma investigação sobre seu passado o historiador Christopher Kopper, que confirmou a existência de "uma colaboração regular" entre o departamento de segurança da filial brasileira e o órgão policial do regime militar. "O departamento de segurança atuou como um braço da polícia política dentro da fábrica da Volkswagen", antecipou Kooper, pesquisador da Universidade de Bielefeld, à imprensa alemã. Segundo ele, a montadora "permitiu as detenções" e pode ser que, ao compartilhar informações com a polícia, "contribuísse para elas". Ele sugeriu que a montadora alemã peça desculpas aos ex-funcionários afetados pela conduta.

De acordo com protocolos internos da Volkswagen, as chefias da montadora na Alemanha e em São Paulo trocaram memorandos referentes às detenções de funcionários. O conselho da multinacional tomou conhecimento da conduta em São Bernardo do Campo, cidade satélite de São Paulo, o mais tardar em 1979, quando funcionários brasileiros viajaram à Alemanha para confrontar o então presidente da companhia, Toni Schmücker. A sede da montadora se negou a comentar o conteúdo das alegações e reiterou ter encarregado o historiador Kooper de investigar e apresentar um parecer sobre a questão. Kooper apresentará suas conclusões até o final do ano.

Galpões cedidos aos militares
Há quase dois anos foi aberta em São Paulo uma investigação sobre a Volkswagen do Brasil para determinar a responsabilidade da empresa na violação dos direitos humanos durante a ditadura de 1964 a 1985. Conforme estabeleceu a Comissão Nacional da Verdade (CNV), que examinou as violações dos direitos humanos cometidas pela ditadura militar, muitas empresas privadas, nacionais e estrangeiras, deram apoio tanto financeiro como operacional ao regime militar.

No caso da Volkswagen, a comissão constatou que alguns galpões que a empresa tinha numa fábrica de São Bernardo do Campo foram cedidos aos militares, que os usaram como centros de detenção e tortura. Além disso, a comissão sustentou que encontrou provas que a multinacional alemã doou ao regime militar cerca de 200 veículos, depois usados pelos serviços de repressão.

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Queda na contagem de espermatozoides em homens pode levar à extinção humana, aponta pesquisa

Números caíram pela metade nos últimos 40 anos, o que pode estar relacionado a condições como 
o uso de cigarro e à obesidade; para alguns especialistas, porém, conclusão é precipitada.


Espermatozoides vistos no microscópio eletrônico.
BBC BRASIL.com

O ser humano pode ser extinto se a quantidade de espermatozoides no esperma dos homens continuar a cair no ritmo atual, segundo um estudo liderado por um pesquisador da Universidade Hebraica de Jerusalém. Um grupo de sete especialistas de diversas universidades ao redor do mundo se uniu para analisar os resultados de 185 estudos diferentes da América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia. Eles concluíram que a contagem de espermatozoides entre homens dessas regiões caiu pela metade nos últimos 40 anos. Houve uma queda de 52,4% na concentração de espermatozoides e uma diminuição de 59,3% na contagem total das células reprodutivas no esperma de homens dos locais estudados. Depois do 'não pode', a choradeira: especialista dá dicas para lidar com frustração e birra infantis

A história que deu origem ao mito da ligação entre vacinas e autismo. O estudo também aponta que a taxa de declínio continua alta e pode possivelmente estar aumentando. Os resultados foram publicados no Human Reproduction Update, uma publicação sobre reprodução humana. O pesquisador chefe, Hagai Levine, diz que seu estudo é um dos maiores já feitos sobre o assunto - foram avaliados 185 artigos científicos feitos entre 1973 e 2011. Levine, que é epidemiologista, diz que ficou "muito preocupado" com o que pode acontecer no futuro. Segundo ele, se a tendência continuar, o ser humano pode ser extinto. "Se não mudarmos a forma como estamos vivendo, a maneira como nos relacionamos com o ambiente e os produtos químicos aos quais estamos expostos, eventualmente podemos ter um problema grande relativo à nossa reprodução. E ele pode levar ao fim da espécie humana", afirma.

Céticos
Cientistas que não participaram do estudo elogiaram a qualidade da pesquisa, mas dizem que essa conclusão alarmista pode ser prematura, já que nenhum declínio foi encontrado no esperma de homens da América do Sul, da Ásia e da África. Os pesquisadores liderados por Levine, no entanto, apontam que nesses continentes não houve um número significativo de estudos conduzidos até agora.

Análises anteriores indicaram quedas similares na contagem de espermatozoides em países em desenvolvimento, mas céticos afirmam que uma grande parte dessas pesquisas tinham problemas. Algumas tinham uma amostra muito pequena de pessoas estudadas, enquanto outras incluíam apenas homens que visitaram clínicas de fertilidade, ou seja, tinham maior chance de ter baixa contagem de espermatozoides, dizem. Também existe a preocupação de que estudos que apontam a queda tenham uma maior chance de ser publicados em revistas científicas do que os que indicam o contrário.


Ilustração de espermatozoides a caminho do útero.

Outra dificuldade é que antigos métodos de contagem podem ter superestimado os números. Segundo essa parte da comunidade científica, todos esses fatores juntos podem ter criado uma falsa visão de queda na contagem. Os pesquisadores dizem, no entanto, que levaram em conta essas questões. E até conseguiram deixar alguns céticos, como o professor Allan Pacey, da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, menos desconfiados. "Eu nunca fui convencido pelos estudos publicados com esse tipo de resultado, mas o feito por Levine e seus colegas resolve muito bem os problemas encontrados nas pesquisas anteriores", diz.

Cigarro e obesidade
Pacey afirma que, embora o novo estudo tenha reduzido a possibilidade de erros, ele não acabou 100% com ela. Então, segundo ele, os resultados têm que ser lidos com cuidado. "O debate não está concluído e ainda há muito trabalho há ser feito. No entanto, o novo artigo de fato é um avanço no sentido de lidar mais claramente com os dados e pode ser um primeiro passo no caminho de elaborar novas pesquisas para entender melhor essa questão", avalia.

Não há evidências concretas sobre o que poderia estar causando esse declínio aparente. Mas ele já foi relacionado à exposição à produtos químicos usados em pesticidas e plásticos, à obesidade, ao cigarro, ao estresse e até ao excesso de tempo passado em frente à TV. Levine diz que existe urgência em descobrir por que o número de espermatozoides está caindo e descobrir maneiras de reverter essa tendência. "Precisamos tomar uma atitude. Por exemplo, estabelecer regulações melhores de produtos químicos produzidos pelo homem. E precisamos continuar com nossos esforços para combater o cigarro e a obesidade."

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Reprovação de Temer chega a 94% e bate novo recorde

Além disso, 85% das pessoas acham sua gestão "péssima" ou "ruim".


Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pelo instituto Ipsos mostrou que 94% dos brasileiros desaprovam "totalmente" ou "um pouco" o governo de Michel Temer. O levantamento ouviu 1,2 mil pessoas entre 1º e 14 de julho e representa um recorde negativo para o peemedebista - na última sondagem, esse índice era de 93%. Outros 3% aprovam Temer "totalmente" ou "um pouco", enquanto 3% não sabem ou não responderam. O nível de desaprovação do presidente é superior ao do deputado cassado Eduardo Cunha (93%), do senador Aécio Neves (90%) e do ex-mandatário Luiz Inácio Lula da Silva (68%). Além disso, 85% dos entrevistados avaliam o governo Temer como "péssimo" ou "ruim", outra cifra recorde para o peemedebista.

Para apenas 2% das pessoas, a gestão do ex-vice de Dilma Rousseff é "ótima" ou "boa". A pesquisa foi divulgada faltando pouco mais de uma semana para a votação da denúncia por corrupção passiva contra Temer na Câmara dos Deputados, marcada para 2 de agosto.

O presidente é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ser o destinatário dos R$ 500.000,00 dados em uma mala pela JBS ao ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures.

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Cidade do Rio tem registro de mais de 10 tiroteios por dia.

Violência fechou 381 escolas e creches no primeiro semestre deste 
ano, deixando 129.165 alunos sem aula no período de um a 15 dias.


Complexo do Alemão teve registro de 218 disparos com arma de fogo.
O DIA

Rio - Em um ano — de julho de 2016 a julho de 2017—, a cidade do Rio registrou 3.829 tiroteios, uma média de mais de 10 por dia. O alto índice impacta diretamente no funcionamento das unidades de ensino e revela outro dado alarmante: das 1.537 escolas e creches municipais, 381 ficaram fechadas um ou mais dias durante o primeiro semestre desse ano por causa da violência. Os dados, divulgados ontem, foram coletados pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP) em parceria com o aplicativo Fogo Cruzado. Nas escolas municipais, 129.165 alunos ficaram sem aulas por períodos que variaram entre um e 15 dias, o equivalente a 20,12% do total da rede municipal (641.655 alunos). No primeiro semestre deste ano, em 99 dias dos 107 do ano letivo, as escolas e creches tiveram de fechar as portas. Em 2016, as unidades não funcionaram 157 dias dos 200 do ano letivo, devido aos tiroteios.

Grande parte das ocorrências de tiroteios ou disparos de arma de fogo está concentrada na Zona Norte, principalmente nas regiões do Complexo do Alemão (218 registros) e da Maré (119). Uma outra área que chama atenção fica nas imediações da Avenida Brasil, na altura do bairro da Penha (128 registros). Os bairros da Mangueira e do Lins também apresentaram números elevados de tiroteios: 104 e 101, respectivamente.

Costa Barros e Acari são os bairros que possuem o maior número de escolas municipais, estaduais e creches expostas à violência armada. Apenas em Acari, foram 72 registros de tiroteio, seguido por Costa Barros, com 54 ocorrências.

Na Zona Oeste, a Cidade de Deus é a região com maior número de disparo de arma de fogo: 159. Com relação à morte violenta, Bangu é o bairro que possui maior índice: 133, seguido pela Cidade de Deus, com 81 óbitos; Penha, com 71; Mangueira, com 34 e Lins, com 18.

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Programinha Paint se despede.

A Microsoft avisou que ‘desligará os aparelhos’ do Paintbrush até o fim do ano.


Imagem feita no Paint do jurássico Windows XP: na
versão 7 ganhou pincéis, e na 10 obteve volume.
O DIA

Estados Unidos - Um dos programas mais acessados por usuários de Windows teve a ‘morte’ anunciada na segunda-feira. A Microsoft avisou que ‘desligará os aparelhos’ do Paint até o fim do ano. Não que o editor de desenho e de imagens estivesse doente ou com ‘problemas de memória’. O aplicativo, disponível desde a primeira versão do sistema operacional, será substituído pelo Paint 3D, presente no Windows 10 e capaz de trabalhar tridimensionalmente, além de manter todas as funcionalidades do ‘trintão’ — mas com a integração para telas sensíveis ao toque e conexão com celulares e tablets. A ‘eutanásia’ do programinha passara despercebida quinta-feira passada, quando a Microsoft listou funcionalidades que serão “descontinuadas” até o fim do ano, ou seja, que “não estão sendo desenvolvidas de forma ativa e devem ser removidas nos próximos lançamentos”. Não está claro quando a atualização, batizada de ‘Fall’, virá, mas a comoção já ganhou as redes sociais.

Memes se espalharam e incluíram frases revoltadas e até a arte de Romero Britto. ‘Paint’ ficou o dia todo entre os termos mais citados no Twitter. “Bill Gates na sarjeta amanhã: Microsoft quer tirar o Paint de circulação. Uso diariamente essa importante ferramenta, espero que repensem”, escreveu Chico Barney. “Microsoft retira Paint do Windows, e Romero Britto anuncia aposentadoria”, manchetou o Sensacionalista.

Era PC Paintbrush
O programa foi lançado como um app de desenho monocromático, com resolução de 1-bit, no Windows 1.0, em 1985, e sofreu várias modificações. A interface atual entrou em operação no Windows 7 e quase não mudou na migração para o Windows 10, que agora pretende aposentá-lo, para pânico geral. Usuários alegam que o Paint, por ser mais leve, sempre foi opção mais rápida para pequenos ajustes ou cortes, em comparação aos parrudos Photoshop, Corel e afins. Uma das funções mais requisitadas é a conversão de arquivos — como transformar imagens com extensão *.png ou *.bmp no universal *.jpg. Mesmo em computadores com média capacidade, trata-se de operação rápida, diferentemente dos editores de imagem mais completos.

Internautas entraram na brincadeira, afirmando que, em nome do Paint, iriam desabilitar as atualizações do Windows — tudo para manter o trintão nas máquinas. Depois que o editor desaparecer, aqueles que, por birra, se recusarem a usar o 3D, uma dica: a internet tem vários quebra-galhos on-line...

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