quarta-feira, 24 de maio de 2017

Lava Jato: caseiro informava Lula sobre dia a dia de sítio.

Os e-mails foram anexados à nova denúncia contra o petista, 
agora acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Lula foi informado sobre visita da força-tarefa a propriedade.
AGÊNCIA BRASIL

São Paulo - E-mails apreendidos na Operação Lava Jato apontam que o caseiro do sítio de Atibaia, que fica no interior de São Paulo, enviava mensagens ao destinatário 'apoio@institutolula.org' notícias sobre o dia a dia na propriedade. Elcio Pereira Vieira, o Maradona, mantinha o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informado sobre o que ocorria nas redondezas da chácara, encaminhava listas de materiais de construção, recibos de compras de itens da propriedade e relato sobre os animais de estimação. Para a Lava Jato, as mensagens obtidas com a quebra de sigilo telemático de Maradona revelam "ser o sítio de propriedade e posse de Lula". Os e-mails foram anexados à nova denúncia contra o petista, agora acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por reforma milionária no sítio de Atibaia. Além do ex-presidente, outros 12 investigados são acusados nesta denúncia. Em 21 de abril de 2015, o caseiro mandou fotografias em um e-mail intitulado "avião aki na chacara hoje pela manha". Na mensagem, 12 fotografias de uma aeronave no céu.


Lula e Moro cara a cara . Imagem da audiência divulgada 
ontem mostra procuradores da Lava Jato ao lado do juiz.

Outro e-mail, de 23 de outubro de 2014, foi enviado ao mesmo destinatário com três fotos e uma mensagem: "a pirua esmagou os três pintinhos de pavão que estava com ela bom dia!".

Maradona relatou ao petista sobre uma visita da força-tarefa da Lava Jato. O caseiro enviou, em 2 de junho de 2016, às 21:09hs., uma fotografia de um pedaço de papel com a anotação "Força-tarefa - Dr Julio, Dr Roberson, Dr Athayde e Dr Januário" Ao lado, a indicação Ministério Público Federal. Em cima, um telefone. Os procuradores Julio Noronha, Roberson Pozzobon, Athayde Ribeiro e Januário Paludo fazem parte da força-tarefa da Lava Jato, no Paraná.

Na acusação criminal contra Lula, a Procuradoria afirma que a anotação foi feita pelo filho de Edivaldo Pereira Vieira, irmão de Maradona, quando procuradores da força-tarefa "efetuaram diligências investigativas em Atibaia". Segundo a denúncia, Edivaldo prestou serviços no sítio, cuja propriedade é atribuída a Lula, o que a defesa do petista nega com veemência. Edivaldo e Maradona não são acusados na denúncia do Ministério Público Federal. "Na diligência efetuada pelos membros do Ministério Público Federal, Edivaldo respondeu falsamente que nunca trabalhou na propriedade e, após informado do dever de falar a verdade, seu filho anotou os dados de integrantes da força-tarefa para eventual contato, o que nunca ocorreu", aponta a denúncia.

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Marcha pede fim de violência na Maré.

De acordo com organizadores da passeata, objetivo é cobrar transparência 
do governo sobre motivos de atuações violentas da PM nas favelas.


A pequena Fernanda Pinheiro foi vítima de bala perdida
enquanto brincava de boneca na laje de sua casa.
O DIA

Rio - Moradores das 16 favelas do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, além de movimentos sociais, ONGs e artistas, realizam uma marcha, a partir das 13:00hs., desta quarta-feira, pelo fim da violência e pela segurança pública nas comunidades. De acordo com os integrantes do 'Fórum Basta de Violência! Uma outra Maré é possível', que convoca a passeata, o objetivo é cobrar transparência do governo do estado sobre os motivos das atuações violentas da Polícia Militar nas favelas cariocas. "No ano passado, morreram 33 pessoas na Maré. Nos três primeiros meses de 2017 já foram 13 por causa das intervenções policiais, se continuar desse jeito vai acontecer uma chacina", diz Marina Motta, integrante do fórum, que foi criado em fevereiro deste ano por instituições da sociedade civil, de órgãos públicos, privados e moradores, e realiza seu primeiro ato nesta quarta-feira.

De acordo com Marina, a população não aguenta mais sentir medo das operações e também está cansada da lei do silêncio — o Complexo é dominado por três diferentes grupos armados, segundo levantamento da ONG Redes da Maré. "Em dia de operação, ninguém pode sair de casa. Os moradores acordam às 5h com o caveirão aéreo (helicóptero da PM). Queremos falar das violações dos direitos humanos que acontecem diariamente na Maré", enfatiza a militante.


Adolescente passava as férias na casa da avó, moradora 
do Parque União. Ele morreu no dia 19 de janeiro.

Segundo a Redes, até o momento, as crianças e os jovens da Maré ficaram 11 dias sem aula e os moradores já contabilizam 17 dias de postos de saúde fechados, inclusive no dia da campanha de vacinação."As crianças vão estar presentes na marcha amanhã. Elas são as maiores prejudicadas, porque tem o direito a educação violado", afirma a integrante.

O ato sairá de duas favelas do Complexo, Parque União e Conjunto Esperança, e terá o ponto de encontro na Rua Evanildo Soares, próximo à Lona Cultural Hebert Vianna, onde terá apresentações musicais e performance, além de oficinas — a de pipa é uma delas. "Essa atividade é muito simbólica, pois além das crianças terem o direito a vida privado, elas também perdem o direito ao brincar, de ser criança."

Diversos artistas como Maria Flor, Patrícia Pillar, Bruno Gagliasso, Rico Dalasam, Adriana Varejão, Camila Pitanga e Lázaro Ramos apoiam a marcha e muitos deles estarão presente no ato.


A organização do protesto vai oferecer transporte para que pessoas de outras localidades possam participar da manifestação. Haverá vans saindo da Zona Sul e do Centro. Os pontos de embarque são: em frente à Fundição Progresso, na Lapa, e no Parque Lage, no Jardim Botânico. A saída dos carros está marcada para 11h e o retorno, 17h. O transporte custa R$ 20 (ida e volta) e é preciso reservar o lugar pelo email (vanmarchadamaré@gmail.com)

A ONG Redes da Maré divulgou, nesta segunda-feira, uma pesquisa feita com os moradores sobre a presença das Forças Armadas na Maré. O estudo "A ocupação da Maré pelo Exército brasileiro — Percepção de moradores sobre a ocupação das Forças Armadas na Maré”, foi coordenado por Eliana Sousa Silva, doutora em Serviço Social pela PUC-Rio e diretora da ONG.

De acordo com a diretora, o levantamento foi realizado entre fevereiro e setembro de 2015, durante a ocupação e foram entrevistados mil moradores, com idade entre 18 e 69 anos, nas quinze favelas ocupadas pelo Exército — apenas Marcílio Dias não teve presença das Forças Armadas. Menos de 1/4 da população da Maré consideraram a ocupação ótima (4%) ou boa (19,9%), enquanto 75,3% avaliaram como regular (49,5%), ruim (11.9%) ou péssima (13,9%). E, para 69,2% da população da Maré, a entrada das Forças Armadas não aumentou a sensação de segurança.

“Não há como não considerar a ocupação um fracasso, tendo em vista as expectativas da sociedade — e dos próprios moradores — frente a um investimento tão vultoso do ponto de vista econômico, logístico, militar, político e social”, afirma Eliana Silva. “O preço que se pagou foi muito alto para que nenhum avanço estrutural tenha ocorrido”, completa.

Ainda segundo a ONG, durante os quinze meses em que as Forças Armadas ocuparam o conjunto de favelas da Maré, foram gastos R$ 1,6 milhões por dia (R$ 600 milhões no total). No entanto, entre 2009 e 2015, o investimento da prefeitura em programas sociais na região foi de R$ 303,63 milhões — metade do investimento realizado com a Força de Pacificação em um ano e três meses.

SERVIÇO:
Marcha Contra a Violência na Maré
Quando: dia 24 de maio, a partir das 13:00hs.
Onde: Concentração na Praça do Parque União e em frente à Associação de Moradores do Conjunto Esperança

Reportagem da estagiária Luana Benedito, com supervisão de Thiago Antunes
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Bolsonaro admite propina a seu partido.

'Qual partido não recebe?’, pergunta deputado.


O DIA

Brasília - O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), ao tentar justificar o fato de estar entre os políticos que foram beneficiados por recursos da JBS, confessou que um dos muitos partidos a que já pertenceu, o PP, recebeu propina nas eleições de 2014. O deputado participou na manhã de terça do programa Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, e discutiu com o historiador Marco Antonio Villa, que é comentarista do programa. O embate teve início quando Villa falou sobre uma doação da JBS no valor de R$ 200.000,00 registrada na listagem do Tribunal Superior Eleitoral na campanha de 2014. “Começaram as eleições de 2014. Me liga o presidente do meu partido”, contou o deputado e aspirante à presidência, se referindo a Ciro Nogueira. “Ele me diz que vai botar R$ 300.000,00 na minha conta. Disse que tudo bem, mas que colocasse R$ 200.000,00 na minha conta e R$ 100.000,00 na do meu filho. Quando vi o nome da Friboi, perguntei se queriam extornar. Falei que ia para a Câmara dos Deputados, ia jogar R$ 200.000,00 e dizer que é dinheiro do povo, porque foi dinheiro que pegaram do PT para se coligar com o meu partido”, disse.

Bolsonaro afirmou na entrevista, como o filho dele, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, já havia feito em vídeo, que exigiu que o dinheiro fosse substituído por recursos oriundos do Fundo Partidário. Segundo ele, isso foi feito pelo partido. No entanto, ele não explicou como a origem do recurso foi atestada. “O dinheiro (da JBS) foi para outro deputado”, garantiu.

Perguntado se isso não era propina, Bolsonaro admitiu: “O partido recebeu propina sim, mas qual partido não recebe propina?, perguntou. Apesar de ter admitido a ilegalidade, Bolsonaro ergueu a voz para dizer que não queria ser “rotulado de corrupto”.

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PF faz megaoperação contra quadrilha de Fernandinho Beira-Mar

Agentes esperam cumprir 35 mandados de prisão nesta quarta-feira. Ação ocorre em cinco estados.



Fernandinho Beira-Mar está preso desde 2006.
O DIA

Rio - A Polícia Federal realiza, na manhã desta quarta-feira, uma megaoperação contra a quadrilha do traficante Fernandinho Beira-Mar. Até o momento, os agentes já prenderam um irmão e um braço-direito do criminoso. Por volta das 07:00hs., os policiais chegaram a um condomínio de luxo onde vive a irmã do traficante, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Contra Alessandra da Costa há um mandado de prisão por organização criminosa e lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, Beira-Mar continuou gerenciando os negócios mesmo já preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Além do tráfico de drogas, ele controla também as máquinas de caça-níquel, venda de botijões de gás, cesta básica, mototáxi, venda de cigarros e abastecimento de água. Segundo a polícia, as principais áreas de atuação de Beira-Mar são as comunidades Beira-Mar, Parque das Missões e Parque Boavista, todas em Duque de Caxias. Os agentes esperam cumprir 35 mandados de prisão, sendo 22 preventivas e 13 temporárias, 27 de condução coercitiva e 86 de busca e apreensão em cinco estados: Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Ceará e Distrito Federal.

As investigações começaram após os agentes descobrirem que o traficante coordena a quadrilha por meio de mensagens escritas em papel e por celular. Beira-Mar está preso desde 2006 na penitenciária federal. No ano seguinte de sua prisão, a PF descobriu que ele mantinha o fornecimento de drogas para as comunidades do Rio. Na ocasião, 19 pessoas foram presas.

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Fusão de facções rivais teria controle de 400 favelas

Polícia investiga informação de que ADA e TCP se aliaram para 
enfrentar o poderio do Comando Vermelho, que controla 60% das áreas.


Roubo de cargas, que trouxe Força Nacional ao Rio, seria intensificado.
BRUNA FANTTI

Rio - A Polícia Civil realiza um trabalho de inteligência para checar a informação divulgada em grupos de Whatsapp apontando a união das facções Amigos dos Amigos (ADA) e Terceiro Comando Puro (TCP). Caso seja confirmada a fusão, cerca de 40% das favelas da capital estariam sob o domínio da nova quadrilha, descrita como Terceiro Comando dos Amigos (TCA). “Na cidade do Rio, 60% das favelas estão sob domínio do tráfico do Comando Vermelho; outros 40% são ADA, TCP e milícias. Praticamente todas as comunidades possuem tráfico de drogas dessas quadrilhas”, afirmou um integrante da Subsecretaria de Inteligência, da Secretaria de Estado de Segurança. De acordo com levantamento do Instituto Pereira Passos (IPP), feito em 2010, a cidade do Rio possui atualmente 1.025 favelas. Ou seja, caso a união seja realmente concretizada, mais de 400 favelas estariam sob o domínio do TCA. Tanto ADA quando TCP possuem forte atuação no roubo de cargas, crime que poderia ser ainda mais intensificado. Como O DIA reportou ontem, uma união entre as duas facções rivais ao Comando Vermelho teria sido anunciada durante um baile no último final de semana, no Morro da Pedreira. A articulação foi feita por Celso Luis Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém. Único fundador vivo da ADA, Celsinho retornou ao Rio há duas semanas, quando retornou de um presídio federal.

De acordo com informes, a articulação da união, com aval de Celsinho, teria ocorrido na Rocinha, onde a ADA já teria se unido à facção PCC, de acordo com investigação da Polícia Civil paulista. Além das delegacias especializadas, unidades policiais onde há favelas rivais monitoram a possível união. É o caso da 21ªDP (Bonsucesso), que investiga o tráfico no Complexo da Maré. “Isso pode acarretar mais armas para a Maré ou uma guerra. Há tempos Nova Holanda (CV) e Baixa do Sapateiro (TCP) travam tiroteios. Isso poderia ser intensificado agora”, disse um inspetor.

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'Não fiz dinheiro na vida pública', diz Aécio Neves em vídeo.

Procuradoria-Geral pediu novamente prisão do senador afastado.



O DIA

Brasília - O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) gravou, na terça-feira, um vídeo para se defender das acusações oriundas das delações dos executivos da JBS. Em uma fala de quatro minutos, ele afirmou que recorreu ao empresário para vender um apartamento de sua família no Rio de Janeiro porque “não fez dinheiro na vida pública”“Há cerca de dois meses eu pedi à minha irmã, Andrea, que procurasse o senhor Joesley e oferecesse a ele a compra de um apartamento onde minha mãe vive há mais de 30 anos. Com parte desses recursos eu poderia pagar minha defesa. Fiz isso porque não tinha dinheiro”, afirma.


Em outro trecho, ele diz que Joesley ofereceu outro caminho e armou uma “encenação” ao oferecer empréstimo de R$ 2.000.000,00. “Fui vítima de um armação conduzida por réus confessos. Sempre respeitei cada voto que recebi. Nos últimos dias, e vocês podem imaginar, minha virou pelo avesso”. O tucano faz uma autocrítica. “Tenho que admitir que errei, e isso me corrói as vísceras. Em primeiro lugar por ter permitido que minha irmã se encontrasse com um cidadão cuja caráter todo o Brasil conhece. Em segundo, ao utilizar, mesmo em conversa particular, um vocabulário que não costumo usar, e por isso peço desculpa”, avalia.

A defesa de Aécio apresentou pedido de revogação do afastamento do tucano do Senado, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, ou que a decisão seja levada ao plenário. O advogado Alberto Toron alega que Aécio não obstruiu a Justiça, apesar de uma das escutas ter flagrado o senador em conversa com Joesley Batista, se queixando da escolha de Osmar Serraglio para ministro da Justiça. Segundo Aécio disse na conversa, Serraglio não teria coragem suficiente para mexer com a Polícia Federal e, em consequência disso, “vai vir inquérito de uma porrada de gente”.

Janot quer senador atrás das grades.
O procurador-geral da República entrou com recurso ao Supremo Tribunal Federal insistindo na decretação da prisão preventiva de Aécio Neves. Para Rodrigo Janot, a influência do parlamentar pode atrapalhar as investigações. “É pessoa de grande influência na cúpula dos três Poderes. Prova disso são os diálogos interceptados”. Para Janot, o poder de Aécio vem de do “aspecto dinâmico de sua condição de congressista” e “sua plena liberdade de movimentação espacial e de acesso a pessoas e instituições, que lhe permite manter encontros indevidos em lugares inadequados.”

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terça-feira, 23 de maio de 2017

SALIVA - inicia a digestão e protege o trato respiratório e digestório contra vírus e bactérias.

BIOLOGIA - A saliva é composta por água e diversos componentes que iniciam a digestão e protegem o trato respiratório e digestório contra vírus e bactérias.


A nossa boca faz parte do sistema digestório e é nela que começa a digestão, auxiliada pela saliva, um líquido produzido por três pares de glândulas salivares: as parótidas, as submandibulares e as sublinguais. A saliva tem como função lubrificar e diluir o alimento (facilitando a mastigação, a gustação e a deglutição), além de proteger contra bactérias e umedecer a boca. A saliva é composta por ar (por isso o aspecto espumoso), água (99,5%), ptialina, nitrogênio, enxofre, potássio, sódio, cloro, cálcio, magnésio, ácido úrico e ácido cítrico. Possui também proteínas enzimáticas, estruturais e imunológicas. A saliva humana contém uma substância chamada de imunoglobulina secretória A (IgA), que tem a função de proteger o organismo contra vírus que invadem o trato respiratório e digestivo. A saliva também possui um efeito microbiano, que controla o crescimento de bactérias, por isso, quando não há saliva, há maiores chances de aparecerem cáries dentárias. Alterações na quantidade de saliva também podem causar halitose. Uma das enzimas presentes em nossa saliva é a amilase salivar, também conhecida como ptialina, que inicia a digestão do amido e do glicogênio, quebrando-os em maltose. A ptialina age no pH neutro da boca, mas é inibida ao chegar no estômago, por causa da acidez do suco gástrico.

Uma pessoa adulta produz cerca de 1 a 2 litros de saliva por dia e ao ingerir algum alimento, a quantidade de saliva secretada aumenta. Ficamos com “água na boca” porque o nosso sistema nervoso estimula a produção de saliva pelas glândulas salivares quando sentimos o cheiro ou o sabor de algum alimento.

A xerostomia é uma alteração na quantidade de saliva na boca. Pode ser causada pela ingestão de alguns medicamentos, idade avançada (com o envelhecimento, as glândulas salivares vão se atrofiando), câncer na região da cabeça e pescoço, diabetes, entre outros. Com baixa quantidade de saliva, os riscos de se ter doenças periodontais, saburra na língua e mau hálito são maiores. Isso também impede a mastigação adequada dos alimentos, fazendo com que a pessoa mude a consistência dos alimentos que ingere, podendo causar problemas digestivos.

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia
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DORIA DOOU R$ 50.000,00 AO HOMEM DA MALA DE TEMER.


247 - Ligações perigosas: João Doria (PSDB), prefeito de São Paulo, mantinha uma relação além da institucional com o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Antes de entrar na política, Doria estava preocupado e acompanhava atentamente o sucesso eleitoral do "homem da mala" de Michel Temer. Prova disso é a doação de R$ 50.000,00 feita por Doria à campanha de Rocha Loures em 2014. Declarada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a doação foi feita via transferência eletrônica no dia 29 de agosto de 2014 segundo o blog Maquiavel, da Veja.

Rocha Loures era o encarregado de tratar dos interesses da JBS com o governo e foi eleito como suplente em 2014. O titular do mandato é Osmar Serraglio (PMDB-PR), ministro da Justiça. No final de abril, ele foi flagrado recebendo uma mala com R$ 500.000,00 da JBS, que a PF desconfia ser destinada a Temer.

A assessoria de imprensa do prefeito afirma que “não há deferência nenhuma. O candidato estava em campanha e o prefeito fez uma doação legal, do seu próprio bolso. Naquele momento, o deputado Rocha Loures era um parlamentar com relações no meio empresarial. Ele não fazia parte da comitiva do prefeito que viajou a Nova York, até porque o prefeito não viaja em comitiva. O prefeito foi convidado a alguns eventos aos quais Rocha Loures também foi. João Doria doou R$ 50.000 reais a um candidato de suas relações e sobre o qual, naquele momento, nada pesava”.

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Senadores batem boca em debate sobre a reforma trabalhista e reunião é suspensa


Jornal do Brasil

Senadores trocaram acusações na tarde desta terça-feira (23), durante um debate sobre a reforma trabalhista realizado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A confusão começou após o relator da reforma, senador Ricardo Ferraço (PSDB-CE), entregar parecer favorável ao projeto aprovado na Câmara. O presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), tentou dar prosseguimento aos trabalhos com o início da leitura do relatório. Tentando obstruir a leitura, os senadores de oposição apresentaram duas questões de ordem que foram rejeitadas. Os oposicionistas, então, levantaram-se bastante exaltados para tentar impedir a continuidade da reunião. Um bate-boca foi iniciado, e a sessão precisou ser suspensa. A sala estava totalmente lotada de pessoas que se manifestam contra a reforma, e o clima é de bastante tensão. Gritos de "Fora, Temer" eram ouvidos em coro no ápice da confusão. A audiência foi solicitada por senadores da oposição, como Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Lindbergh Farias (PT-RS), sob a justificativa de terem um debate mais equilibrado e com o enfoque nos impactos da reforma trabalhista na economia. O debate foi mais intenso porque a oposição queria obstruir a leitura do relatório do PLC 38/2017, que reforma as leis trabalhistas, marcada para a segunda parte da reunião.

Os senadores da oposição criticaram a reforma, dizendo que as condições de trabalho se tornarão precárias e que, num momento de crise, os trabalhadores não conseguirão ter seus direitos garantidos. Além disso, a oposição afirmou que a reforma beneficiará apenas os empresários e que não deveria estar tramitando no momento de crise política que se vive no país. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que deve ficar claro que o objetivo da reforma trabalhista não é o de aumentar o emprego, mas o de colocar sobre os mais pobres o ônus da dívida pública. "Quando há uma crise econômica, quando cai a receita, há menos recursos públicos à disposição, há uma disputa por eles. Então, cortam-se benefícios sociais, cortam-se programas sociais, cortam-se investimentos, para poder pagar a dívida pública. O que sustenta a dívida pública? São os títulos públicos remunerados por uma alta taxa de juros. E grande parte desses títulos públicos não está só no sistema financeiro, nos bancos, mas também faz parte do setor produtivo brasileiro. Por isso, a maioria dos empresários do setor financeiro apoia a reforma da Previdência, apoiou a PEC 55, que virou a Emenda Constitucional 95, e vai apoiar a reforma trabalhista, porque também tem impacto em recursos do Estado", disse a senadora.

O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a reforma só interessa aos empresários brasileiros e que os trabalhadores serão prejudicados, especialmente com a terceirização e o trabalho intermitente. "Não imaginem que aqui no Brasil os empresários vão adotar essas medidas para quem está fora do mercado trabalho. A terceirização vai para quem está trabalhando hoje com outro modelo de contrato de trabalho; trabalho intermitente vai para quem está trabalhando hoje, porque, lamentavelmente, a mentalidade do empresariado brasileiro é a de aumentar a a sua margem", disse.

Convidado para a sessão, o professor e economista da Universidade de Campinas (Unicamp) Márcio Pochmann, convidado pela oposição, afirmou que a reforma trabalhista não vai elevar o nível de emprego no país. Ele citou um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizado entre 2008 e 2014 em 110 países que realizaram mudanças na legislação trabalhista. O estudo concluiu que não houve efeito relevante das reformas sobre a elevação do emprego. "As mudanças na legislação trabalhista, seja para proteger o trabalhador, seja para liberalizar o funcionamento do mercado de trabalho, não impactam o mercado de trabalho, não elevam o nível de emprego, porque a determinação do emprego em uma economia capitalista é dada pelo nível de demanda agregada, e não pelo custo da mão de obra", disse o economista.

O professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Portela, que defende a reforma, chamou a atenção para o alto grau de rotatividade no mercado de trabalho brasileiro mesmo em tempos em que a economia não estava em crise. Para ele, a proposta de reforma trabalhista ataca pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para melhorar a proteção aos trabalhadores e incentivar relações de trabalho duradouras e ganhos de produtividade. "Ela [a proposta] permite ganhos entre as partes; propõe a redução dos custos de transação; permite alguma flexibilidade entre horas e benefícios, o que é importante para ajustes em situações de choques negativos; reduz as incertezas jurídicas, dado o ativismo do nosso Judiciário trabalhista; tenta alinhar estruturas de incentivos para relações de trabalho duradouras, além de adequar a proteção ao trabalhador às novas formas de relações do trabalho devido às novas tecnologias", disse André Portela sobre a reforma.

Segundo o professor de economia da Unicamp, Eduardo Fagnani, convidado pela oposição, a reforma trabalhista trará impactos negativos para a economia do país e para a Previdência. Ele explicou que a terceirização e a reforma trabalhista vão incidir sobre os 50% que contribuem. Para Fagnani, a reforma pode representar uma “combinação explosiva”, que pode conduzir a uma inviabilidade financeira no médio prazo. "Nós vamos ter, com a reforma trabalhista, uma série de trabalhos temporários ou trabalhos intermitentes – que são trabalhos de curta duração. O que acontece com isso? Acontece que a pessoa fica trabalhando durante um período, sai do mercado de trabalho, volta depois; prolonga o seu tempo de contribuição para a Previdência; dificilmente vai conseguir comprovar 25 anos para Previdência e dificilmente vai se sentir estimulado para contribuir para a Previdência", explicou.

O professor da instituição de ensino e pesquisa Insper, Sérgio Pinheiro Firpo, afirmou que as regras trabalhistas atuais não são inclusivas no que diz respeito aos trabalhadores que estão ingressando no mercado, porque elas entram em detalhes minuciosos da relação de trabalho. Além disso, para Sérgio, os acordos feitos por sindicatos acabam sendo revistos na Justiça do Trabalho, o que tira a legitimidade dos sindicatos. "A principal ideia é que [a reforma] torne a legislação mais flexível e com menos incertezas, ao ampliar e regular o alcance do trabalho parcial, o que permitirá que trabalhadores mais jovens e aqueles com filhos pequenos tenham mais opções em suas buscas; regular o teletrabalho, que vai reduzir custos desnecessários de deslocamento e permitir que trabalhadores em determinadas ocupações ampliem suas buscas por emprego. Há toda uma mudança tecnológica que a gente tem que levar em conta", afirmou.

Com Agência Senado
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VLT passa a cobrar passagem na linha 2 a partir desta quarta-feira

No mesmo dia, o horário de funcionamento no trajeto será 
ampliado e passará a operar das 06:00hs., à meia-noite, como na linha 1.


Trecho entre a Praça da República e Praça 15 começa operação comercial na quarta.
O DIA

Rio - Começa amanhã a cobrança da tarifa de R$ 3,80 na linha 2 do VLT do Centro, que circula entre a Praça da República e a Praça 15. No mesmo dia, o horário de funcionamento no trajeto será ampliado e passará a operar das 06:00hs., à meia-noite, como na linha 1 (Rodoviária-Aeroporto Santos Dumont).

Desde janeiro, a linha 2 estava em operação assistida, transportando os passageiros gratuitamente. Com o início da cobrança, que terá o mesmo valor do primeiro trecho, passa a ser obrigatória a validação do cartão RioCard dentro dos trens. A compra e recarga do bilhete são disponíveis nas paradas. Com duas linhas em operação, o usuário poderá fazer a transferência entre elas no período de uma hora, sem nova cobrança. Caso o passageiro precise usar novamente o VLT no mesmo sentido, também poderá fazê-lo sem pagar durante esse limite de tempo.

Se houver mudança de sentido na mesma linha, será cobrada outra passagem, mesma dinâmica adotada entre a rodoviária e o aeroporto. Cada passageiro precisa ter um cartão no embarque. A aquisição do ‘casco’ custa R$ 3,00. O não pagamento da tarifa gera multa de R$ 170,00 ou de R$ 255,00 para reincidentes.

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