quarta-feira, 19 de abril de 2017

Ministério Público pede condenação para mulher de Cunha

Os procuradores querem que Cláudia Cruz também devolva 7 milhões de reais aos cofres públicos.


Por Hugo Marques

Os procuradores da Operação Lava-Jato pediram ao juiz Sérgio Moro que a jornalista Cláudia Cruz seja condenada por lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional. Os 12 procuradores que assinam os “memoriais escritos” entregues ao juiz Moro querem que a esposa do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, comece a cumprir a pena em regime fechado. Nas próximas semanas, o juiz Moro deverá anunciar sua sentença no processo em que Cláudia e o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada são réus. O pedido de condenação de Cláudia Cruz se baseia em cinco fatos, todos ligados à manutenção de dinheiro não declarado no exterior. A jornalista sempre alegou que jamais teve conhecimento das movimentações ilegais do marido na Suíça, mas não convenceu os procuradores. “É claro que Cláudia Cruz, pessoa bem esclarecida, sempre teve conhecimento de que o salário de Eduardo Cunha, como servidor público, jamais seria capaz de manter o elevado padrão de vida por eles mantido”, diz a petição do MPF. “Cláudia Cruz não foi simples usuária dos valores, mas coautora de Eduardo Cunha em lavar os ativos mediante manutenção de conta oculta com os valores espúrios, cuja abertura foi assinada por ela, bem como por converter os ativos criminosos em bens e serviços de altíssimo padrão”, dizem os procuradores. Para eles, Cláudia pagou despesas internacionais suas e de sua família com recursos ocultos que sabia serem provenientes do crime.

O MPF listou as compras de Cláudia e de sua filha Daniele Ditz Cunha nas melhores lojas do mundo, com dinheiro de propina que o marido ganhou em negócios ilícitos em contratos com a Petrobras, dinheiro esse que era depositado na Suíça. A lista inclui compras em lojas como Chanel, Louis Vuitton, Hermès e Cristian Dior, em cidades como Paris, Dubai, Lisboa e Roma. Os procuradores estipularam um valor mínimo para a reparação do dano causado aos cofres públicos. Cláudia, se condenada, terá de ressarcir a União em US$ 2.300.000,00 (R$ 7.000.000,00). Os réus Jorge Zelada, João Henriques e Idalécio Oliveira terão de ressarcir US$ 77.500.000,00 (R$ 240.000.000,00).

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Delação: Odebrecht deu R$ 500 mil para obra em sítio de Atibaia


Por Redação Redação

O engenheiro civil Emyr Costa prestou depoimento e afirmou à Procuradoria Geral da República (PGR) que foi o responsável pela compra de um cofre para guardar, em espécie, R$ 500.000,00 que foram repassados pela Odebrecht para a reforma do sítio em Atibaia, frequentado pela família do ex-presidente Lula. (As informações são do G1). De acordo com o delator, esse dinheiro serviu para pagar os engenheiros e operários envolvidos na obra. “Eu peguei toda informação e mostrei para Carlos Paschoal (executivo da Odebrecht que era responsável pelas operações da empreiteira em São Paulo) e expliquei e disse que eram necessários 500.000,00. Ele me autorizou a começar o trabalho e disse que ia entregar o dinheiro através dessa equipe de operações estruturadas. Ele pediu para ligar para a senhora Maria Lúcia Soares. Eu nunca tinha feito uma obra dessa natureza e comprei um cofre. Semanalmente, eu entregava R$ 100.000,00 . Eu recebi esse dinheiro em espécie”, contou ele. O delator revelou também que foi o executivo Carlos Paschoal, responsável pelas operações da Odebrecht em São Paulo, que o deixou responsável, em 2010, pela reforma do sítio. “[Paschoal] me disse que era para eu destacar um engenheiro de confiança para mandar até o apartamento do Lula e fosse até o sitio de Atibaia fazer umas reformas. Essa reunião foi na construtora”.


Através de nota, o Instituto Lula afirmou que “o sítio não é de propriedade do ex-presidente” e, ainda, que “Seus donos já provaram tanto a propriedade quanto a origem lícita dos recursos que utilizaram na compra do sítio”.

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Garotinho priorizava Odebrecht em obras de Campos dos Goytacazes, diz delator

Executivo Leandro Andrade Azevedo, responsável por contratos da construtora com a Prefeitura de Campos dos Goytacazes durante a gestão Rosinha Garotinho (PR-RJ), afirmou, ter se reunido com o ex-governador.


ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - O executivo da Odebrecht Leandro Andrade Azevedo, responsável por contratos da construtora com a Prefeitura de Campos dos Goytacazes durante a gestão Rosinha Garotinho (PR-RJ), afirmou, em delação premiada, ter se reunido com o ex-governador do Rio Anthony Garotinho para tratar de atrasos em obras do município, sempre que os pagamentos atrasavam. De acordo com o delator, como reação às cobranças, Garotinho, marido da prefeita, "determinava prioridade" aos pagamentos à construtora aos secretários municipais. A Odebrecht obteve dois contratos cujos valores somados chegam a R$ 800.000.000,00 para a construção de casas populares em Campos. De acordo com o executivo Benedicto Júnior, o "BJ", a cidade no Norte fluminense representava "potencial de desenvolvimento" por receber royalties do petróleo. "Por essa razão, considerando a influência de Anthony Garotinho, era de interesse da Companhia tratamento privilegiado no referido município. Além disso, havia forte expectativa de que Anthony Garotinho poderia voltar ao Governo do Estado do Rio ou alcançar cargos políticos mais altos Tais circunstâncias justificaram os pagamentos ilegais em seu benefício e dos candidatos por ele indicados", disse.

O conjunto de planilhas de depoimentos entregue pela empreiteira no inquérito que investiga Garotinho dá conta de que R$ 12.000.000,00 foram pagos, por meio de caixa dois, ao ex-governador do Rio, para financiar campanhas eleitorais dele e da mulher, Rosinha, no período entre 2008 e 2014. Somente para as campanhas de Rosinha Garotinho à Prefeitura de Campos, em 2008 e 2012, os executivos dizem ter repassado R$ 3.300.000,00 por meio de caixa dois. Os valores eram operacionalizados pelo departamento de propinas e repassados, via doleiros, em dinheiro vivo, ao escritório pessoal de Garotinho. De acordo com os relatos, o local, no centro do Rio de Janeiro, é a sede da produtora Palavra de Paz, pertencente ao ex-governador.

Uma das bandeiras de campanha e promessa política de Rosinha para Campos de Goytacazes era a construção de moradias populares Em 2009, quando assumiu o cargo, a então prefeita anunciou o "Programa Morar Feliz I", para erguer mais de 5 mil casas, no valor de R$ 357.000.000,00.

Os depoimentos de executivos dão conta de que a Odebrecht tinha "expertise" nessa modalidade de obra e, estudos feitos pela construtora apontavam que somente ela poderia executar as obras nos padrões do edital lançado pela Prefeitura, à época. "Pelas condições nele (no edital) previstas, acredito que foi levado em consideração o interesse e capacitação da Odebrecht nesta obra", afirmou o delator Leandro Azevedo. "Para que não participássemos sozinhos da licitação, pedimos para que a Carioca Engenharia e a Queiroz Galvão darem um preço acima do nosso", relata o ex-diretor de contratos no interior do Rio. O programa Morar Feliz teve ainda continuidade no segundo mandato de Rosinha Garotinho. No edital divulgado em 2012, a construção de 4,5 mil casas estava prevista, com o custo de R$ 476.000.000,00 aos cofres públicos. Dessa vez, a Odebrecht participou sozinha da concorrência e, mais uma vez, venceu o edital.

Defesa
"Os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho negam que tenham recebido qualquer contribuição irregular da Odebrecht Como os próprios delatores afirmaram, não houve benefício pessoal para eles ou favorecimento à empresa em nenhuma obra. Afirmam ainda que, se a petição virar inquérito, ficará claro que os delatores estão mentindo, já que não apresentaram nenhuma prova do que falaram".

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Governo de Michel Temer vai homenagear juiz Sérgio Moro, da Lava Jato

Citado na operação, presidente deve entregar honraria ao magistrado 
nesta quarta-feira, no Quartel-General do Exército, em Brasília.


PAULO CAPPELLI

Brasília - O governo do presidente Michel Temer vai homenagear Sérgio Moro. Ministro da Defesa, Raul Jungmann decidiu conceder a Ordem do Mérito Militar ao juiz federal responsável pela Operação Lava Jato. Com isso, Moro passará a fazer parte, com o grau de Oficial, do Corpo de Graduados Especiais da Ordem do Mérito Militar. Citado na Lava Jato, Temer deverá participar da cerimônia, que vai ocorrer amanhã, às 10:00hs., no Quartel-General do Exército, em Brasília — a agenda oficial do presidente só será divulgada hoje. Caso vá ao evento, o próprio Temer entregará a medalha a Moro. “Não há qualquer constrangimento. O presidente não é réu na Lava Jato e já declarou apoio à operação. Provavelmente vai prestigiar a solenidade, como fez nos anos anteriores”, disse um interlocutor ao Informe.


Doria e Luciano Huck
A Ordem do Mérito Militar foi criada em 1934, no governo de Getúlio Vargas, para premiar militares e civis “que tenham se tornado credores de homenagem especial do Exército Brasileiro”. Hoje, 98 pessoas serão agraciadas com a honraria. Entre elas, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e Luciano Huck. Moro e o apresentador de televisão já confirmaram presença na solenidade, que marca a comemoração do Dia do Exército.

Critério
Perguntado sobre o critério utilizado pelo ministro Raul Jungmann para premiar os notáveis aqui citados, o Exército responde: “Moro foi cabo no Tiro de Guerra da cidade de Maringá, no Paraná. Mantendo, a partir de então, os laços de amizade e cooperação. (...) Ao condecorá-lo, o Exército Brasileiro presta homenagem ao magistrado por sua atuação como juiz federal”.

Critério 2
Com relação a Doria, diz que ele “vem prestando relevantes serviços à comunidade paulistana e ao Exército em suas atividades empresariais e à frente do município de São Paulo”.

Critério 3
Já Luciano Huck será homenageado porque “produziu e apresentou, em seu programa Caldeirão do Huck, duas matérias sobre o trabalho dos militares brasileiros no Haiti, divulgando as atividades desenvolvidas pelo nosso soldado naquele país amigo, em prol de sua necessitada população”.

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Em Japeri, mototaxistas são ameaçados e não comparecem a reunião com Prefeitura.

Prefeitura, que convidou trabalhadores para reunião, afirma que ameaças 
não são de traficantes, mas de pessoas que se dizem "donas dos pontos".


O DIA

Rio - A reunião entre os mototaxistas e a prefeitura de Japeri, na Baixada Fluminense, marcada para terça-feira não aconteceu. De acordo com a prefeitura do município, os mototaxistas foram ameaçados de morte através de mensagens no WhatsApp, caso participassem do encontro para tratar da regulamentação desse tipo de transporte alternativo na cidade. O diretor do Departamento de Trânsito, Marcelo Pimentel, afirmou que já tem informações de que as ameaças não partiram de traficantes, mas de grupo de pessoas que se intitulam donos de pontos de mototáxis na cidade, chegando a cobrar até R$ 30.000,00 por uma vaga. Ainda de acordo com Pimentel, o decreto que vai regulamentar a atividade de mototaxista em Japeri será enviado ainda esta semana para a liberação do prefeito Carlos Moraes, devendo ser publicado, no máximo, em 15 dias.

“A gente queria conversar. Por isso, o governo enviou uma carta convite da Audiência Pública a todos os mototaxistas da cidade para que eles apresentassem suas demandas e discutissem com a Semustop as ações que pudessem beneficiar a categoria. De qualquer maneira, com ou sem Audiência Pública, o governo vai normatizar o serviço para que os mototaxistas respeitem às leis do Código Nacional de Trânsito e a população possa dispor do transporte alternativo de forma eficiente e segura”, disse Pimentel.




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Com câncer, Jerry Adriani deixa a UTI e vai para a Semi Intensiva

Cantor está internado desde abril deste ano para tratar doença.


Jerry Adriani
O DIA

Rio - O cantor Jerry Adriani, de 70 anos, apresentou melhora neste fim de semana e saiu da UTI do Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A informação foi confirmada pelo amigo do cantor, José Roberto de Sá, que foi ao hospital no domingo visitá-lo e postou uma foto atual do cantor. Jerry está internado desde o dia 7 de abril tratando um câncer e, agora, está na Unidade Semi Intensiva. "O Jerry foi abençoado, saiu da UTI e foi transferido para a Unidade de Tratamento Semi intensiva, que é destinada aos pacientes que exigem cuidados intensivo geralmente em função de uma maior dependência, mas que não precisam de monitoramento permanente. Ela já está falando baixinho, a radiografia do pulmão demonstra uma melhora bem considerável, e a infecção diminuiu bastante. Presente da Semana Santa", escreveu José Roberto em um post. Em outra publicação, José contou que Jerry também recebeu a visita de Erasmo Carlos, além de uma mensagem em vídeo do cantor Wanderley Cardoso, e um telefonema de Roberto Carlos, todos companheiros da Jovem Guarda. "A visita da Semana Santa proporcionou ao amigo uma melhora vertiginosa. (...) Ele me pediu, com muita ênfase, que eu transmitisse o agradecimento e que eu mandasse muito beijos a todos. O Jerry está sendo muito bem atendido. Com ajuda dos enfermeiros, colocamos o Jerry na maca", relatou.

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Baleia Azul: Polícia Civil começa a desvendar rastros de quadrilha

Delegada investiga suposta organização criminosa que caça jovens e os induz a atos perigosos.


Polícia Civil abre investigação para identificar
origem, no Rio, do jogo que preocupa os pais.
GUSTAVO RIBEIRO

Rio - Após instaurar inquérito para apurar o aliciamento de crianças e adolescentes para o jogo ‘Baleia Azul’ no Rio, a Polícia Civil começa a desvendar rastros da quadrilha que tenta convencer as vítimas a tirar a própria vida. Cruzamento de dados iniciado pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) em redes sociais já permitiu à especializada obter indícios preliminares sobre os criminosos que estão por trás da rede de incentivo ao suicídio. A delegada responsável Fernanda Fernandes mantém as informações sobre os suspeitos em sigilo para não atrapalhar as investigações. Mas ela já sabe que o primeiro contato dos aliciadores com as vítimas — a maioria delas tem de 12 a 14 anos — ocorre como um convite inocente para um jogo desafiador, por meio de redes sociais, sobretudo o Facebook. Ludibriados pela promessa de experimentar uma simples aventura virtual, os menores não sabem que estão sendo caçados por uma associação criminosa. Segundo a delegada, uma vez capturado, o jovem é submetido ao perigo de uma profunda pressão psicológica. A vítima é coagida a cometer atos de automutilação, como desenhar uma baleia com objeto cortante no braço, entre outros desafios muito perigosos. A tarefa final, seria atentar contra a própria vida. “Há relatos de que há uma coação para as vítimas não desistirem do jogo. Os relatos são de pressão psicológica mesmo, de que se a vítima não se matar, ela vai ser morta de qualquer jeito, ou então eles ameaçam parentes próximos. Enfim, há toda uma coação para convencer a vítima a entrar e não sair”, explica a delegada.

Como O DIA publicou no domingo, dois casos suspeitos no Rio de Janeiro foram identificados pela DRCI e fazem parte do inquérito. A investigação foi aberta no estado após a mãe de um menino de 12 anos denunciar que o filho foi convidado a participar do jogo pelo Facebook. A delegada comprovou que o jovem não chegou a jogar. Ela investiga agora uma informação que recebeu, e ainda não confirmou, de problemas com uma menina de 12 anos na semana passada. Fernanda Fernandes quer saber se a menina teria agido induzida pelo jogo.

Após aceitar participar pelo Facebook, menor é ‘orientado’ pelo WhatsApp.
A delegada disse não ter informações sobre um aplicativo específico do jogo. As pistas levantadas até agora indicam que, após o convite para o “desafio”, os curadores (como se autointitulam os organizadores do esquema) passam as tarefas diariamente para as vítimas por meio das próprias redes sociais. “Se a pessoa aceita participar do jogo, sai do Facebook e vai para o WhatsApp. Durante essa conversa, o menor deve passar todos os dados que identifiquem e que o localizem, assim como dos familiares”.


Delegada investiga suposta organização criminosa 
que caça jovens e os induz a atos perigosos.

No Facebook, há diversas comunidades sobre o ‘Baleia Azul’. Nelas, perfis com fotos de criança pedem orientações para participar. “Oi, como posso jogar?”, questionou um menino. Uma internauta alertou: “Se entrar no jogo, não pode mais sair”. Em escolas e grupos de mães no Rio, o assunto já preocupa. “Estou horrorizada e conversei muito com minha filha. Fiz ela ler (a reportagem do DIA) e expliquei. Meu Deus, o que estão fazendo com nossas crianças? Só muita conversa e acompanhar de perto o que fazem na internet”, disse Anie Kesseli, mãe de uma menina de 11 anos.

Pais devem aumentar diálogo e vigilância
Para o psiquiatra Jorge Jaber, da Associação Brasileira de Psiquiatria, os pais devem estabelecer diálogo aberto para entender o que se passa na vida do filho. “É importante que não tenham atitude persecutória. O jovem tende a rejeitar tom de briga”.

Mãe de uma menina de 10 anos, Kátia Monique de Oliveira, 37 anos, disse que já orientou a filha, que já compartilha informações do risco do jogo com colegas. “Estou com muito medo. Já ouvi falar de outros jogos perigosos para jovens”, disse. Se há mudança comportamental, a recomendação é procurar um profissional de saúde. “Proibir o acesso às redes é muito difícil. Por isso, os pais precisam ficar atentos aos conteúdos que os filhos acessam”, recomenda a psicóloga Ana Café.

O Facebook diz que proíbe o cadastro de menores de 13 anos e, se os perfis forem denunciados, podem ser removidos. Desde junho, a rede social disponibiliza ferramenta que incentiva amigos a relatar publicações de caráter depressivo. O autor recebe notificação com orientações para procurar ajuda. Quatro suicídios relacionados ao Baleia Azul são investigados no Brasil, em Mato Grosso, Goiás, Paraíba e Minas Gerais. Na Rússia, mais de 100 casos foram relatados desde 2015. A orientação da delegada aos pais é procurar a DRCI sem denunciar o perfil suspeito ao Facebook, para evitar que a página seja excluída, o que dificulta o rastreio da polícia.

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terça-feira, 18 de abril de 2017

Papa envia carta a Temer e recusa visita ao Brasil.


Em uma carta na qual recusa um convite para visitar o Brasil, o papa Francisco cobrou o presidente Michel Temer para evitar medidas que agravem a situação da população carente no País. A correspondência foi uma resposta a outra enviada pelo mandatário no fim de 2016, na qual o líder da Igreja Católica era convidado formalmente para as celebrações dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida, comemorados em 2017. "Sei bem que a crise que o país enfrenta não é de simples solução, uma vez que tem raízes sócio-político-econômicas, e não corresponde à Igreja nem ao Papa dar uma receita concreta para resolver algo tão complexo", escreveu o Pontífice, segundo trecho publicado pelo jornalista Gerson Camarotti, da Globo News. "Porém não posso deixar de pensar em tantas pessoas, sobretudo nos mais pobres, que muitas vezes se veem completamente abandonados e costumam ser aqueles que pagam o preço mais amargo e dilacerante de algumas soluções fáceis e superficiais para crises que vão muito além da esfera meramente financeira", acrescentou.

Sobre o convite, o Papa disse que, devido a sua intensa agenda, não poderia visitar o Brasil neste ano. Ainda de acordo com Camarotti, Jorge Bergoglio afirmou rezar pelo País e que acompanha "com atenção" os acontecimentos na maior nação da América Latina. Citando sua exortação apostólica "A Alegria do Evangelho", Francisco também lembrou que não se pode "confiar nas forças cegas e na mão invisível do mercado", em um momento em que o governo Temer tenta aprovar reformas econômicas para garantir a confiança dos investidores.

Em setembro passado, na inauguração de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no Vaticano, o Pontífice já havia dito que o Brasil passava por um "momento triste". Um mês antes, Francisco enviara uma carta não oficial em apoio a Dilma Rousseff, que na época ainda não tinha sofrido o impeachment. Contudo, Bergoglio sempre evitou se posicionar publicamente sobre a crise política enfrentada pelo País e que culminou na derrubada da presidente petista.

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Policiais invadem Congresso Nacional, e protesto contra reforma da Previdência termina em quebra-quebra

Funcionários foram retirados de partes do prédio. Seis manifestantes foram detidos.


Vidros do Congresso Nacional são quebrados
por manifestantes durante ato contra reforma.
Mariana Londres, do R7 
e Taciana Collet, do Jornal da Record em Brasília, 
com Agência Brasil

Manifestantes que participavam de protesto de policiais civis de vários estados do País e do Distrito Federal invadiram a Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (18). Houve confusão e quebra-quebra, e a área foi isolada pela Polícia Legislativa. Seis políciais civis foram detidos pela Polícia Legislativa.


Policiais invadem Congresso Nacional
em protesto pela reforma da Previdência

Funcionários foram retirados de áreas do prédio e a imprensa que estava dentro do Congresso foi mantida no Salão Verde. O protesto, que começou pacífico em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, era contra a proposta de Reforma da Previdência. Houve confronto entre a Polícia Legislativa e alguns manifestantes que conseguiram entrar no prédio. Vidros foram quebrados, spray de pimenta e bombas de efeito moral foram jogados. O número de manifestantes que invadiu o Congresso é incerto, mas segundo a Polícia Militar do DF cerca de 3.000 policiais participavam do protesto do lado de fora. Eles entraram pela chapelaria, entrada no subsolo por onde chegam deputados, senadores, alguns funcionários e todos os visitantes. No Salão Negro, por onde entram as autoridades em solenidades após subirem a rampa externa, a polícia legislativa conseguiu conter os manifestantes.

Após a confusão, parte do grupo dirigiu-se à rampa do Congresso Nacional. Não há informações sobre feridos. A segurança nas portarias foi reforçada e a circulação entre o Senado e a Câmara está restrita. Após o tumulto, um grupo de manifestantes entrou para uma reunião com o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA).

Desde o final da manhã, o grupo formado por cerca de 3 mil policiais civis, militares, guardas municipais, entre outros profissionais da segurança pública, posicionou-se em frente ao gramado do Congresso Nacional para protestar contra a proposta de reforma da Previdência. O texto original encaminhado pelo governo previa o fim da aposentadoria especial para a categoria.

O protesto foi organizado pela União de Policias do Brasil (UPB), que pretendia protocolar um pedido de retirada dos policiais da proposta de reforma do governo. De acordo com a assessoria da UPB, a entidade congrega 29 entidades de policiais, menos policiais militares.



Ainda de acordo com UPB, A convocação do protesto para as 13:00hs., desta terça-feira, em frente ao Congresso Nacional foi no ato pelo "Dia de Luta pela Valorização do Profissional de Segurança Pública" e contra a PEC 287/16, a PEC da Previdência. Participaram policiais da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Científica e civil do DF, MG, ES, SE e GO.


Vidros quebrados na chapelaria do Congresso
Nacional após invasão de policiais ao prédio.
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Terreno onde fica o Planetário do Rio foi a leilão nesta terça-feira.

De acordo com o Jornal O Globo, decisão do TRT determinou leilão do 
terreno onde funciona o museu para o pagamento de dívidas trabalhistas.


Por Bom Dia Rio

O terreno onde fica o Planetário, na Gávea, Zona Sul do Rio, foi leiloado nesta terça-feira (18). O espaço é mantido pela Prefeitura e foi inaugurado em 1970, mas o terreno é da Companhia de Habitação (Cehab) do governo do estado e foi cedido na década de 1980, sem prazo para devolução. O Planetário passou por uma reforma e reabriu em 1998. Além das sessões de cúpula, funcionam ainda o Museu do Universo e uma biblioteca com obras de astronomia. Em 2014, cerca de 150 mil pessoas passaram pelo local.

De acordo com o Jornal O Globo, uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho determinou o leilão do terreno onde funciona o museu para o pagamento de dívidas trabalhistas. A Justiça avaliou o terreno em mais de R$ 40.000.000,00. A Procuradoria Geral do Município disse que vai entrar na Justiça pra impedir que o imóvel seja leiloado e a ideia é que a Justiça use um outro terreno da Cehab para pagar as dívidas da companhia.

http://g1.globo.com