quinta-feira, 20 de julho de 2017

'Quem mata policial comete um ato terrorista', diz comandante-geral da PM.

Wolney Dias também defendeu penas mais duras para quem matar agentes de segurança.


Wolney Dias defende penas mais duras para quem matar policiais.
O DIA

Rio - Wolney Dias, comandante-geral da Polícia Militar, defendeu penas mais duras para quem matar agentes de segurança pública na quarta-feira. "Quem mata policial comete um ato terrorista", afirmou. Somente nos sete primeiros meses de 2017, 89 policiais militares foram mortos. Durante 2016, foram mortos 146 policiais. De acordo com a PM, é provável que no final deste ano, o número seja maior do que o registrado em 2016, porque a polícia passou a adotar a metodologia da Organização Mundial de Saúde (OMS), que utiliza um universo de coleta de dados mais abrangente. A última vítima militar, tinha 29 anos e foi atingida com um tiro na cabeça durante um ataque de bandidos no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio. Na ocasião, outro policial foi baleado na perna. Ao ser ferido, Bruno chegou a ser socorrido com o colega para o Hospital Quinta D’or, em São Cristóvão, mas não resistiu. Ele estava na corporação há 6 anos, era casado e deixa uma filha.

Os PMs foram atacados na base avançada do Telégrafo e o Comando de Operações Especiais (COE), precisou ser acionado para ajudar os militares. Segundo o comando da UPP, o ataque ocorreu por volta das 08:00hs, quando os policiais trocavam de turno.

No início da tarde de quarta-feira, um homem suspeito de participação no ataque a policiais da UPP Mangueira foi preso. O rapaz de 22 anos foi encontrado em uma casa na região conhecida como Buraco Quente após uma denúncia anônima sobre seu possível esconderijo. Ele foi encaminhado para a Divisão de Homicídios, que está investigando o caso. De acordo com o comando da UPP, ele já foi reconhecido pela equipe que patrulhava a comunidade no dia.

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