quinta-feira, 8 de junho de 2017

Aumento do preço de gás de cozinha pode chegar a R$1,25 por botijão.

Petrobras anunciou mudança na política de preços que irá impactar no consumidor final.


Mudança na política de preços poderá
aumentar botijão de gás em até R$ 1,25 por unidade.
AGÊNCIA BRASIL

Rio - A Petrobras divulgou, na quarta-feira, a nova política de preços para o gás de cozinha. Com a mudança, o valor do botijão pode aumentar até R$ 1,25 por unidade. De acordo com o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Jorge Celestino, a composição do preço do botijão mudará. "Hoje, é em torno de 25% de realização Petrobras, 20% de impostos e 55% é a margem de distribuição e revenda; a nossa previsão é que ele passa a ser 26% para a Petrobras, mantendo os 20% dos impostos e uma pequena queda na margem de distribuição e revenda para 54%”, disse. O preço nas refinarias será calculado pela média mensal das cotações do butano e do propano no mercado europeu, convertida em reais pela média diária das cotações da venda do dólar, acrescida de uma margem fixa de 5%. A vigência dos preços será aplicada a partir do dia 5 de cada mês, com início previsto para este mês de junho, quando o reajuste será aplicado, excepcionalmente, a partir do dia 8. De acordo com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, a política, aprovada ontem pela diretoria executiva da estatal, segue a resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que determina a comercialização da embalagem destinada a uso doméstico a preços inferiores às demais apresentações. Parente explica que, com isso, a empresa completa o ciclo de definição de políticas para os produtos da companhia, garantindo a previsibilidade de preço.

Sindigás comenta decisão
Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) fez uma avaliação positiva do anúncio da Petrobras em “adequar seus preços para o gás GLP embalado em botijões de até 13 kg e de uso residencial aos praticados no mercado internacional”. O sindicato ressalta que a nova política de preços “ainda deixa o preço praticado aproximadamente 15% abaixo ao da paridade de importação” e ressalta que “é precipitado afirmar que esse percentual médio seja aplicado de forma linear”.

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