Coletivo foi incendiado na Estrada João Paulo, nas proximidades da Favela da Palmeirinha.
Pista da Avenida Brasil, na altura de Guadalupe, que havia sido interditada, já foi liberada.
Grupo fecha a Avenida Brasil, em Guadalupe.
O DIA
Rio - Um grupo de 50 pessoas interditou por cerca de duas horas e meia a pista lateral da Avenida Brasil, em Guadalupe, na tarde de terça-feira. Minutos antes, a Estrada João Paulo também foi fechada e um ônibus foi incendiado. O protesto acontece horas após uma operação policial na Favela da Palmeirinha, que fica na região. Um suspeito morreu na ação. Policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) foram acionados para retirar o grupo do local e liberar a via expressa. Antes de fecharem a Avenida Brasil, a Estrada João Paulo, que corta a comunidade na divisa com os bairros de Honório Gurgel e Guadalupe, foi bloqueada por um grupo, que usou pedaços de madeira e lixo. Um ônibus foi interceptado e incendiado. A PM chegou e dispersou os manifestantes. Mais tarde, soldados do Exército fizeram patrulhamento próximo a entrada da comunidade e ao Shopping Guadalupe. Durante a operação na Favela da Palmeirinha, os policiais apreenderam uma pistola, 12 munições para a arma e 300 papelotes de cocaína. Segundo a PM, o homem morto tinha envolvimento com o tráfico.
Operação no Chapadão deixa três mortos
Uma operação do 41º BPM (Irajá) terminou com três suspeitos mortos, quatro baleados e dois presos no Complexo do Chapadão, em Costa Barros, Zona Norte do Rio, na segunda-feira. Entre os detidos está um dos chefes do tráfico de drogas do local. De acordo com a polícia, "Grisalho" atua principalmente nas comunidades do Final Feliz, Tiradentes, Parque Esperança, Cova da Onça e Bom Tempo.
A polícia informou ainda que ele é um dos suspeitos de participar da morte de um militar do Exército e de um ex-soldado no Final Feliz no ano passado. Além disso, "Grisalho" é conhecido por torturar e queimar suas vítimas e teria também ordenado o incêndio de oito ônibus no mês passado. Segundo a polícia, o homem é braço direito do traficante Davi, um dos responsáveis pelo tráfico no Chapadão.
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