terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Chefe do tráfico de drogas em Manguinhos é morto durante ação do Bope

Mongol estava solto desde outubro do ano passado, quando ganhou
 benefício da liberdade após decisão do desembargador Siro Darlan.


GUILHERME SANTOS

Rio - Solto desde outubro do ano passado, um dos principais líderes do tráfico de drogas da região de Manguinhos, na Zona Norte, foi morto na noite de segunda-feira durante ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Thomas Bruno Dantas, o Mongol, de 30 anos, ganhou o benefício da liberdade quatro meses após ser capturado por agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). A decisão do desembargador Siro Darlan foi no dia 27 de setembro de 2016, mas o traficante deixou a comunidade nos primeiros dias do mês seguinte. O Bope estava em Manguinhos reforçando o policiamento após o soldado Antônio Carlos Paiva Nunes, de 34 anos, ser baleado na cabeça durante patrulhamento na Avenida Leopoldo Bulhões, domingo pela manhã. Mongol chegou a ser levado pelos comparsas para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu. PMs da UPP Manguinhos foram até a unidade e confirmaram o óbito. Uma equipe chegou a trocar tiros com criminosos em fuga da ação dos 'caveiras', mas sem feridos.

Segundo o delegado da Core e responsável pela captura do traficante, Fabricio Oliveira, Mongol era um criminoso de altíssima periculosidade, apontado como um dos responsáveis pela execução de um policial militar e como um dos chefes do tráfico de drogas em Manguinhos. Na época da prisão, houve um intenso confronto e um policial civil foi atingido por estilhaços no peito. "Todas as ações para prender o Mongol foram violentas face à resistência do tráfico", explicou Oliveira. Devido a morte do criminoso, a Avenida Leopoldo Bulhões, próximo à Manguinhos, foi interditada na noite de segunda-feira. Através do Twitter, o Centro de Operações informou que o trânsito foi desviado para Avenida Dom Helder Câmara e recomendou para os motoristas evitarem a região.

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