terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Caixa: Grupo liberava dinheiro a fundo perdido.

Um dos serviços, sobre o qual cobravam 10% do valor financiado,
 previa que o cliente pagasse o financiamento de empréstimo.


O DIA

São Paulo - O doleiro Lúcio Bolonha Funaro oferecia dois 'serviços' de liberação de empréstimos na Caixa Econômica Federal. Um deles, sobre o qual cobrava 10% do valor financiado, previa que o cliente pagasse o financiamento. O outro, de 30%, dispensava o cliente de quitar o empréstimo. A revelação é do empresário Evaldo Ulinski, ex-dono do Big Frango, uma das empresas investigadas na Operação Cui Bono?, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Funaro é apontado como operador do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Segundo o Ministério Público e a Polícia Federal, os dois, ao lado de Geddel Vieira Lima — ex-ministro do atual governo de Michel Temer —, montaram um esquema de fraudes na liberação de créditos da Caixa, que teria ocorrido pelo menos entre os anos de 2011 e 2013.

Neste período Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco. Ulinski não seguiu adiante porque achou a comissão de 10% muito cara e não pagar muito arriscado. “Desculpe, mas 10% de comissão é extorsão. Não é verdade? E dar uma garantia e não pagar? Caí fora", disse o empresário. O Ministério Público Federal diz que é preciso apurar melhor os fatos em relação à empresa Big Frango.

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