segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Queda de rampa não deve atrapalhar treinos de vela

Empresa responsável pela construção realizou vistoria no local. Chefe da equipe brasileira diz que atletas não sentiram prejuízo.


A rampa de acesso ficou avariada após o vendaval do último sábado.
O DIA

Rio - A empresa responsável pela construção da rampa de acesso ao mar pelos barcos, instalada na Marina da Glória, que teve parte destruída no sábado devido a ondas fortes e ventos, realizou ontem uma vistoria no local. Segundo o comitê Rio 2016, treinos continuam ocorrendo normalmente, a empresa está avaliando a instalação, mas ainda não possui uma data de quando a construção estará novamente pronta. Os atletas estão utilizando a rampa de concreto que já existia na Marina para acessar o mar. “Como tem a rampa de concreto foi possível organizar as equipes para que desse certo. Já conseguimos treinar e isso não foi nada que impactasse no desempenho da equipe. Ainda não chegaram todos os países para treinar também”, afirmou Daniel Santiago, chefe da equipe brasileira de vela. Ainda de acordo com Santiago, atletas não devem deixar de treinar por conta da rampa danificada. “Acho pouco provável que alguém perca treino. Descer cinco minutos antes ou depois não faz diferença”, afirmou. A força da água do mar surpreendeu quem passava pela orla no final de semana. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram a força da ressaca do mar invadindo o calçadão, quiosques e os banheiros subterrâneos. A água chegou até o Centro de Mídia dos Jogos Olímpicos. Esta foi a segunda segunda vez que a estrutura montada na areia para abrigar as equipes de jornalistas sofreu danos pela força do mar. Em junho, outra ressaca chegou a levar grades da instalação. O Comitê Rio 2016 fez um reforço extra na construção, que não sofreu grandes abalos. De acordo com alerta da Marinha a ressaca no mar, que gerou até 3 metros de altura, deve terminar hoje.

Prefeito recebe delegação brasileira
A manhã de ontem oficializou as boas-vindas aos brasileiros na Vila Olímpica. Com a presença do prefeito Eduardo Paes e de 70 membros da delegação brasileira, a festa teve um “pot-pourri” de músicas nacionais, dança e animação.


Eduardo Paes esteve na Vila ao lado do presidente 
do COI, Thomas Bach, e do COB, Carlos Nuzman

Entre 50 atletas de cinco modalidades — handebol, ginástica artística, hóquei sobre grama, saltos ornamentais e canoagem slalom —, Bruno Mendonça chamou a atenção. O atleta do hóquei sobre grama prestou continência durante o hino nacional, gesto que criou polêmica durante o Pan-Americano de Toronto. “Para a gente, que é militar, a continência é um momento de respeito à bandeira e aos nossos colegas de profissão, e também com todos os atletas e o desporto em si”, disse Bruno. Terceiro-sargento da Força Aérea Brasileira, ele completou: “É como uma saudação nossa, como um ‘olá, tudo bem?’ Estamos aqui e gostaríamos de saudá-los.”

Reportagem do estagiário Guilherme Guagliardi, com redação Bruna Fantti

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