quinta-feira, 7 de julho de 2016

Fiscais descartam 312 kg de alimentos e interditam dois restaurantes na Zona Sul

Ação foi realizada, nesta quarta-feira, pela 
Vigilância Sanitária e comissão da Alerj.


Vigilância Sanitária encontra quase 300 kg de 
comida estragada e dois restaurantes são interditados.
O DIA

Rio - Em parceria com a Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a Vigilância Sanitária interditou os restaurantes Planalto do Flamengo e Paraíso do Chopp, no Flamengo, na Zona Sul do Rio. Ao todo, os fiscais encontraram 312 kg de alimentos impróprios para uso.

No caso do Planalto do Flamengo, foram encontrados 297 kg de comida estragada e fora da validade. Além disso, os agentes detectaram falta de higiene na cozinha no restaurante, alimentos mantidos em recipientes inadequados e presença de insetos na cozinha. O local recebeu ainda três multas no valor de R$ 1.506,00 cada uma. "O local ficará fechado por tempo indeterminado até cumprir todas as exigências", explicou o fiscal da Vigilância Sanitária, Pedro Paulo Figueira Ferraz.


Os fiscais encontraram ainda cinzas de cigarro sobre a geladeira com um papel que dizia "não sou cinzeiro", indicando que funcionários também fumavam no local, descumprindo a lei que proíbe o fumo em ambientes fechados. "A falta de higiene era gritante e ainda havia o desrespeito a lei. Funcionários manuseavam cigarros enquanto preparavam o alimento", disse a deputada Lucinha (PSDB), presidente da comissão. As condições do vestiário dos funcionários também foram alvo da vistoria, e uma equipe do núcleo da Saúde do Trabalhador da Vigilância Sanitária foi chamada ao local. Segundo a chefe do Núcleo, Mônica Toscano de Brito, o mezanino, onde fica o vestiário, tem menos de 1,50m., de altura. A área foi interditada e o restaurante recebeu uma multa de R$ 2.000,00.


Já no Paraíso do Chopp, havia o armazenamento inadequado de 15 kg de alimentos, a falta de asseio e a caixa d'água contaminada. Assim como o Planalto, o restaurante também recebeu três multas, cada uma no valor de R$ 1.506,00. "Um estabelecimento não pode funcionar com as condições da água que foram encontradas aqui. Esse é um problema que já está virando recorrente. Enquanto não apresentar um laudo de potabilidade da água e limpar o entorno do reservatório não tem como funcionar", explicou a parlamentar.

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