quinta-feira, 16 de junho de 2016

Ex-prefeito na cadeia

Evandro Capixaba, de Mangaratiba, pegou 52 anos de prisão, a maior pena entre os 43 condenados por envolvimento em esquema de fraude em 16 licitações.


Acusados de um megaesquema de fraude avaliado em R$ 10.000.000,00 no município de Mangaratiba, 43 dos 44 réus foram condenados hoje no 2º Grupo de Câmaras Criminais, do Tribunal de Justiça. A pena mais alta, 52 anos de prisão, foi para o ex-prefeito Evandro Bertino Jorge, o Evandro Capixaba. O ex-secretário de Comunicação Social, Roberto Pinto dos Santos, e o secretário de Segurança Pública, o capitão PM Sidnei José Ferreira da Silveira, foram condenados a 17 anos e sete anos de prisão, respectivamente. Vinte e sete empresários foram denunciados por formação de quadrilha, fraude em licitação e uso de documento falso, entre eles o dono do jornal ‘O Povo do Rio’, Alberto Ahmed), punido com 17 anos de prisão. Segundo as investigações, o diário publicava falsos editais de licitações para merenda escolar, materiais, obras e locação de veículos, com cartas marcadas. Na negociação, o dono do diário é acusado de ter recebido R$ 610.000,00.

Dezenove réus foram condenados, mas as penas foram convertidas em prestação de serviço à comunidade. Suspeita de envolvimento na compra de sacos de lixo por pouco mais de R$ 1.000.000,00, que nunca foram entregues, Eidila Moreira de Souza foi absolvida. Ela foi utilizada como laranja da empresa, mas não tinha conhecimento sobre as fraudes.

Mandados de prisão
Onze mandados de prisão foram expedidos, entre eles o contra o dono do Jornal O Povo, Alberto Ahmed. “O julgamento transcorreu dentro do que o Ministério Público esperava. As penas foram altas para ex-secretários e empresários”, analisou o subprocurador de Justiça Alexandre Araripe, que atuou no caso. Segundo Araripe, 16 processos de licitação foram fraudados. Edison Nogueira, ex-secretário de Governo, foi punido com pena de 17 anos de prisão. Já Priscila Tereza Conceição dos Santos Martins Leão, ex-integrante da Comissão Permanente de Licitação, a 45 anos de prisão.

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