quinta-feira, 26 de maio de 2016

Mutirão de vagas provoca fila de desempregados no Centro do Rio

Evento cadastra para banco de dados de mais de 10 mil empresas.


As oportunidades de cadastro são para diversos 
cargos como atendentes, balconistas e recepcionistas,
O DIA

Rio - A oferta de vagas em um mutirão para cadastro de emprego levou uma multidão ontem ao Centro do Rio. A ação promovida pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio (Sescon-Rio) e a multinacional Be Work Happy atraiu interessados para fazer inscrição nos bancos de dados de mais de 10 mil empresas. Quem não compareceu ao mutirão ainda pode cadastrar o currículo no site do Sescon (www.sescon-rj.org.br). As oportunidades são para diversos cargos, como atendentes, balconistas, recepcionistas, auxiliar administrativo, auxiliar de escritório, operadores de telemarketing e para jovens aprendizes. Desempregado há cinco meses, Ronaldo Costa, 54, saiu de Inhaúma, onde mora, para o Largo da Carioca, em busca de uma vaga de supervisor. “Era prestador de serviços em empresa terceirizada que trabalhava para o estado. Mas com essa crise os contratos foram encerrados e perdi o emprego”, conta.


Para a estudante que cursa Gestão de Recursos Humanos, Isabele Leandro de Castro, 20, a falta de experiência tem sido um empecilho para conseguir um estágio. Ela busca uma oportunidade há 5 meses. “É muita exigência para o estágio e para pouco salário”, critica. Outro mutirão realizado ontem e promovido pelo Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), em parceria com a Supervia, atraiu centenas de pessoas para a Central do Brasil. Ao todo, foram oferecidas 61 vagas para quem tem de 18 a 45 anos e podem atuar em áreas operacionais de hotéis, bares e restaurantes, como atendente, cozinheiro, supervisor, caixa e auxiliar de cozinha, entre outros.

DADOS DO CAGED
Também ontem, foi divulgado o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril pelo Ministério do Trabalho. Os dados apontam recuo na perda de postos de trabalho no país. No mês, o nível de emprego reduziu 0,16% frente ao mês anterior: recuo de 62.844 postos de trabalhos formais. Esse foi o menor resultado negativo desde abril de 2015, quando o mercado deu início à série de resultados negativos. Houve crescimento do emprego em seis estados, com destaque para Goiás, com geração de 5.170 postos. O crescimento também foi constatado em Minas Gerais (3.886), Distrito Federal (1.202), Mato Grosso do Sul (919), Espírito Santo (466) e Amapá (50). As maiores quedas foram registradas em São Paulo (-16.583 postos), Rio de Janeiro (-11.754 postos) e Alagoas (-7.102).

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