sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Sindicato denuncia governo por falta de combustível em ambulâncias do Samu

Presidente Jorge Darze alega improbidade administrativa 
e exposição da população a riscos de morte.

Ambulâncias estão paradas por falta de combustível

MARIA INEZ MAGALHÃES

Rio - A falta de combustíveis para abastecer as ambulâncias do Samu e o sucateamento da frota levaram o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, a entrar com uma denúncia contra o governo do estado no Ministério Público. Ele alega improbidade administrativa e exposição da população a riscos de morte pela possível falta de assistência. Segundo ele, pelo menos 15 ambulâncias deixaram de circular nos últimos dias. Darze acredita que esse número já tenha aumentado. Bombeiros afirmam que pelo menos 30 estão fora de circulação. O quartel de Realengo chegou a colocar placa na entrada avisando que está sem diesel. “Isso é o mais grave. A população tem reclamado da demora no atendimento. Pela falta de combustível e sucateamento das ambulâncias acredito que esteja havendo um revezamento de veículos. Se alguém precisar de atendimento em casa ou na rua isso pode não acontecer. Estão deixando de usar equipamentos do estado que é do interesse público. Essa é uma situação criminosa”, denuncia Darze.

Bombeiros reclamam das precárias condições de trabalho. Segundo eles, as ambulâncias de Santa Cruz estavam abastecendo no quartel de Guadalupe ou São Cristóvão. “Mesmo assim, estamos com cotas de abastecimento. Só podemos encher a metade do tanque”, reclama um bombeiro. E é no quartel de São Cristóvão que estão as ambulâncias paradas esperando por consertos. “Passamos o Carnaval com 20 ambulâncias quebradas, sem ter onde consertar. Está uma bagunça”, denuncia outro servidor. A empresa responsável pela manutenção dos veículos é a Peça Oil.

A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros afirma que o repasse da verba para consertar as ambulâncias já teria sido feito à Peça Oil pela Secretaria de Saúde. As ambulâncias estão, provisoriamente sendo abastecidas nos quartéis da corporação, e não há viatura deixando de circular por falta de combustível.

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