sábado, 30 de janeiro de 2016

Militares fazem mutirão contra mosquito Aedes aegypti

Exército foi à Vila Militar de Deodoro, na Zona Norte, na sexta-feira. Ação vai até a próxima semana.


Militares entram em ação contra Aedes aegypti

O DIA

Rio - A guerra contra o Aedes aegypti chegou às Forças Armadas. Até quinta-feira, todas as vilas militares e quartéis do país participaram de um “mutirão” de combate aos focos de reprodução do mosquito. A ação foi motivada pelo aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya, que chamou a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS) esta semana. Na manhã da sexta-feira, foi realizado um mutirão de limpeza na Vila Militar de Deodoro, na Zona Norte. A presidente Dilma Rousseff reproduziu a polêmica frase do ministro da Saúde, Marcelo Castro, sobre o combate ao Aedes. “Nós estamos perdendo a luta contra o mosquito porque enquanto o mosquito se reproduzir, todos nós estaremos perdendo a luta. Se não nos mobilizarmos, vamos perder esta luta”, disse ontem, durante uma videoconferência com governadores de Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Paraíba e Bahia. No Rio, a preocupação é ainda maior, devido à Olimpíada. O Comitê Organizador Rio 2016 garantiu que os locais de competição serão vistoriados diariamente durante os Jogos. A enfermeira Nelma Souza, de 27 anos, aprovou a “intervenção militar” para o combate às doenças transmitidas pelo mosquito. “Meu marido já pegou dengue e foi terrível. Acho ótimo que o Exército se envolva nessa campanha”, elogiou Nelma.

Major Silva Mello, subcomandante do 1º Batalhão de Infantaria Motorizada, explicou a ação nos quartéis. “Nesta primeira fase, vamos capacitar nossos oficiais para que eles possam transmitir as informações corretas. Além disso, é importante intensificar a manutenção das nossas próprias áreas, para dar exemplo às pessoas”, disse. Após o mutirão de limpeza nas organizações militares, os agentes do Exército vão atuar junto à população, especialmente em áreas urbanas e de maior risco. O início desta fase está previsto para 13 de fevereiro. Por fim, os militares farão uma grande mobilização nas escolas da redes pública e privada, com o objetivo de ampliar a o acesso a informações a respeito dos males causados pelo mosquito, da responsabilidade de cada um dos brasileiros nesta “guerra” e dos procedimentos a serem adotados. E que seguirá todas as medidas determinadas pelas autoridades.

Nos primeiros 25 dias deste ano houve 3.954 casos suspeitos de dengue em todo o estado, contra 2.584 no mesmo período do ano passado – um aumento de 53%. O primeiro caso suspeito de morte pordengue em 2016 está sendo investigado.

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