domingo, 19 de outubro de 2014

Dilma Rousseff diz que fará de tudo para ressarcir dinheiro da Petrobras

Em Belo Horizonte, Lula chama Aécio de ‘filhinho de papai’ e ‘candidato dos bancos’.


O DIA

Brasília e Minas Gerais - Alvo de ataques de seu oponente tucano ao Planalto por conta do escândalo envolvendo a Petrobras, a presidenta Dilma Rousseff afirmou durante agenda em Brasília, que pedirá o ressarcimento aos cofres públicos dos recursos da estatal, caso sejam comprovados os desvios, mas que isso não está ao alcance do governo no momento. Dilma voltou a lamentar vazamentos seletivos do depoimento de delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa, preso na operação Lava a Jato. 

“Eu tomarei todas as medidas para ressarcir tudo e todos, mas ninguém sabe hoje ainda o que deve ser ressarcido, porque a chamada delação premiada, que tem os dados mais importantes, não foi entregue a nós”, disse. “Agora, ressarcir, eu farei todo o meu possível para ressarcir o país. Se houve desvio de dinheiro público, nós queremos ele de volta. Se houve não, houve viu?”, prosseguiu Dilma.

Em comício em Belo Horizonte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a atacar o candidato tucano. Lula chamou Aécio de filhinho de papai e o classificou como o “candidato dos banqueiros”. A presença mais efetiva de Lula na campanha de Dilma estava sendo reclamada pela militância do partido. Na sexta-feira, em Manaus, Lula disse que Aécio faltou com respeito à presidenta nos debates ao chamá-la de leviana. (Pessoa que usa de má fé, promete uma coisa e faz outra, diz uma coisa e não cumpre).


O ex-presidente também comparou Aécio a Fernando Collor, com quem disputou e perdeu a eleição de 1989, e que hoje é seu aliado. “Instigado pela imprensa, que tentava negar a política daquela época, o povo elegeu Collor como o novo. E deu no que deu”, criticou. “Estamos vendo, agora, o mesmo comportamento da imprensa”, lembrou. Para o petista, a elite que comanda os meios de comunicação não admite que um governante olhe para os mais pobres. Lula criticou também a revista inglesa ‘The Economist’, que declarou apoio a Aécio. “Não bastasse a imprensa brasileira, essa revista, que é a mais importante do sistema financeiro internacional, dos bancos, dos achacadores, não quer a Dilma”.

MMA DAS URNAS VIRA GAME NA REDE
A disputa acirrada entre Dilma e Aécio virou game: a startup Projeto Brasil, empresa incubadora com oito sócios que estudaram na Universidade Federal de Minas Gerais, lançou o ‘Urna Fight’, que usa as propostas dos candidatos para simular um combate entre eles. O jogo aborda um tema e compara as propostas dos candidatos. O jogador clica naquela que acha melhor e, dependendo de qual dos candidatos formulou a proposta, dá-se o ataque. O game pode ser acessado em http://combate.projetobrasil.org/#/jogo.

http://odia.ig.com.br/

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