terça-feira, 14 de outubro de 2014

Cinco jovens são assassinados a tiros em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.


O Globo

RIO — Seis jovens foram baleados em Duque de Caxias, na noite de segunda-feira. O crime aconteceu por volta das 21h, no bairro Parque Paulista. Do grupo, formado por dois maiores, de 18 anos; e quatro adolescentes, com idades entre 15 e 12 anos, três morreram no local. Os outros chegaram a ser encaminhados para o hospital, mas dois deles não resistiram aos ferimentos. Apenas um menino de 12 anos sobreviveu e está internado no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. De acordo com testemunhas, homens encapuzados em um carro branco teriam efetuado os disparos. Moradores afirmam que mais de vinte tiros foram ouvidos no local. Revoltados com o crime, um grupo interditou os dois sentidos da Rodoviária Rio-Teresópolis. No trecho, eles incendiaram objetos e até um veículo. Segundo a concessionária que administra a via, a pista foi bloqueada por volta das 23h15. A rodovia, no entanto, já estava desobstruída cerca de uma hora depois. No local do crime, policiais militares do 15º Batalhão isolaram a área onde jaziam três dos jovens baleados. Muitos moradores estavam indignados com o que havia acontecido. Por lá, estava a mãe de uma das vítimas. Sentada em uma cadeira, ela era amparada pelos vizinhos. Ele foi identificado como Denis Alberto de Jesus, de 18 anos. Segundo familiares, o rapaz voltava da escola, onde fazia o ensino médio, e parou para conversar com o grupo de amigos.

— Ele era uma criança grande. Não tinha envolvimento com nada de ruim. Trabalhava de dia e estudava à noite — afirmou um familiar, sem se identificar.

Ainda não há informações se algum dos jovens assassinados tinha alguma passagem pela polícia. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Muitos moradores reclamaram da violência no bairro. De acordo com eles, assaltos são frequentes na região.
Do grupo, moradores levaram três vítimas baleadas para o hospital. Segundo eles, um morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região e dois chegaram a ser encaminhados para o Hospital de Saracuruna, onde outro não resistiu.

— Estamos em estado de choque. Entrarem no bairro e fazerem isso é horrível. Conhecia e gostava dos meninos — lamenta uma moradora.



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