Os irmãos traficantes Aleksandro Rocha da Silva, o Sam do
Caicó(esquerda) e Anderson Rocha da Silva, o Russão. Dupla é acusada de
chefiar bando responsável por dez mortes
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Urbano Erbiste/Extra/ Agência O Globo
Presos por tráfico de drogas, os irmãos Aleksandro Rocha da Silva, o Sam do Caíco, e Anderson Rocha da Silva, o Russão, estão sendo apontados pela polícia como chefes de um bando que executou pelo menos dez pessoas no Complexo da Covanca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio . Os dois foram detidos no Jacarezinho, na quarta-feira, ao lado de mais cinco pessoas. Entre os assassinatos atribuídos ao grupo estão os de duas líderes comunitárias. Iara Gonçalves Prata, de 59 anos, e Elizabeth Silva Santos, de 39, foram executadas em frente à Associação de Moradores da Covanca. O crime aconteceu no último dia 13 de janeiro.
Presos por tráfico de drogas, os irmãos Aleksandro Rocha da Silva, o Sam do Caíco, e Anderson Rocha da Silva, o Russão, estão sendo apontados pela polícia como chefes de um bando que executou pelo menos dez pessoas no Complexo da Covanca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio . Os dois foram detidos no Jacarezinho, na quarta-feira, ao lado de mais cinco pessoas. Entre os assassinatos atribuídos ao grupo estão os de duas líderes comunitárias. Iara Gonçalves Prata, de 59 anos, e Elizabeth Silva Santos, de 39, foram executadas em frente à Associação de Moradores da Covanca. O crime aconteceu no último dia 13 de janeiro.
—Temos
certeza de que este assassinato foi encomendado pelo Sam. Uma
testemunha já prestou depoimento e confirmou isso. Ele teria ordenado a
execução para demonstrar força. Estamos pedindo a prisão preventiva
dele, do Russão e de mais 20 pessoas. Todos são acusados de crimes de
tráfico, associação para o tráfico e porte de arma de uso restrito —
disse o delegado Ricardo Barbosa, da Coordenadoria de Recursos
Especiais, que está investigando a quadrilha em conjunto com a Divisão
de Homicídios.
Sam, Russão e mais cinco pessoas já têm contra eles
mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça. O bando estava
sendo investigado pela polícia há oito meses, com acompanhamento da
promotora Márcia Velasco, da 13ª Promotoria de Investigação Penal. Sam
tentava, neste período, tomar o controle do Complexo da Covanca, onde há
relatos da presença de milicianos. De acordo com as investigações, o
bandido chefiava bondes, que saíam do Jacarezinho para realizar ataques
contra alvos na Covanca. O objetivo seria o de instalar, no Complexo da
Covanca, uma espécie de quartel general da maior facção criminosa do
Rio.
Sam e Russão foram denunciados pela promotora Márcia Velasco
pelo assassinato de dois PMs em 2004. Os irmãos, que estavam
acompanhados de mais três homens já mortos, além do bandido identificado
apenas pelo apelido de Porca Russa, são acusados de sequestrar, dentro
de um bar, os PMs Jair Mendes Filho e Márcio Xavier de Souza. Os
policiais foram mortos e tiveram os corpos abandonados em um carro, em
Jacarepaguá. Os irmãos traficantes também foram responsabilizados pela
morte de Marcus Vinicius Silva dos Santos. Segundo denúncia do
Ministério Público, Marcus foi assassinado a tiros, no dia 25 de março
de 2005, porque devia dinheiro aos traficantes.
De acordo com as investigações da polícia, um dos ataques do bando de Sam do Caíco ocorreu no dia 9 de abril. Pelo menos 20 homens,
armados de fuzis, entraram na comunidade da Covanca à procura de
milicianos. Morador de Minas Gerais e sem qualquer ligação com a
milícia, o pedreiro Lindomar Barbosa Dias, de 25 anos, foi morto a tiros
pelo bando chefiados pelos irmãos traficantes.
http://extra.globo.com
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